12/12/2024 - 8:37
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é favorito na eleição de 2026 e venceria todos os principais nomes da direita. Caso não concorra, Haddad (PT) é o principal nome para a sucessão e também bateria nomes como Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Pablo Marçal (PRTB), e Ronaldo Caiado (União Brasil). Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira, 12.
Segundo a pesquisa, Lula venceria Bolsonaro na segunda etapa eleitoral por 51% contra 35%. Já contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula venceria por 52% contra 26%. Em uma disputa contra o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que foi candidato à Prefeitura de São Paulo, o petista venceria por 52% contra 27%. Por fim, contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Lula venceria a disputa por 54% a 20%.
Se o presidente Lula decidir não se candidatar à reeleição em 2026, o nome mais indicado pelos eleitores para sucedê-lo é o de Fernando Haddad, com 27% das preferências. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), ex-ministro e ex-governador do Ceará, com 17%, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 14%, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), com 4%. O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), recebem 2% cada.
Caso Haddad seja o candidato do PT, ele derrotaria Jair Bolsonaro por 42% a 35%, além de vencer Marçal por 42% a 28% e Ronaldo Caiado por 45% a 19%.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 a 9 de dezembro, antes da cirurgia às pressas a que Lula foi submetido nesta semana. O procedimento foi realizado após a identificação de uma hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido pelo chefe do Executivo em outubro.
Já caso Bolsonaro, que hoje está inelegível, não possa mesmo ser candidato em 2026, o nome visto como o mais forte para disputar com Lula é o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
Arrependimento
O levantamento também mostrou que, ao fazer uma avaliação geral do segundo ano de governo Lula 3, 10% dos eleitores se arrependem de seu voto. O índice mostra um aumento em relação a dezembro de 2023, quando constavam 6% dos eleitores como arrependidos. Enquanto isso, 84% não se arrependem de seu voto, versus 88% em dezembro de 2023.
A pesquisa contou com 8.598 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de um ponto porcentual e o índice de confiança é de 95%.