TURIM, 3 DEZ (ANSA) – O grupo automotivo Stellantis negou nesta terça-feira (3) que o ex-CEO Carlos Tavares receberá uma indenização de 100 milhões de euros (R$ 636 milhões) por ter renunciado ao cargo mais de um ano antes do previsto.   

Segundo comunicado, as cifras publicadas na imprensa “sobre os termos financeiros” da rescisão do executivo português são “muito imprecisas e bastante distantes da realidade”.   

“Não divulgamos detalhes das demissões dos funcionários, incluindo dirigentes, a não ser nos casos previstos em lei e respeitando a privacidade deles”, declarou a Stellantis, acrescentando que divulga a retribuição do CEO em um relatório anual.   

Tavares deixaria o cargo no começo de 2026, mas decidiu antecipar a saída, que foi anunciada de forma repentina no último domingo (1º), na esteira da disputa com o governo da Itália sobre investimentos no país e dos números abaixo do esperado nos mercados europeu e americano.   

Em 2023, Tavares ganhou 23,5 milhões de euros (R$ 150 milhões) da Stellantis, incluindo um bônus de 10 milhões (R$ 64 milhões) por cumprimento de metas, contra 14,9 milhões (R$ 94,8 milhões) do ano anterior. (ANSA).