22/11/2024 - 8:00
“Sutura”, produção brasileira estrelada por Cláudia Abreu, 54, e Humberto Morais, 31, estreia nesta sexta-feira, 22. A série é um thriller médico original do Prime Video e promete prender o espectador do início ao fim.
O enredo gira em torno de Ícaro (Humberto Morais), um jovem recém-formado em medicina que mora na periferia de São Paulo e enfrenta séria dificuldade financeira, e a Dra. Mancini (Cláudia Abreu), uma cirurgiã renomada que enfrenta um trauma que pode deixá-la longe das mesas de cirurgia. O problema dois é resolvido quando a oportunidade de trabalhar para o crime surge, transformando tudo aquilo que os dois conheciam.
+ Prisão de Natacha Horana: ex-bailarina do Faustão já havia sido detida durante a pandemia
Em entrevista ao site IstoÉ Gente, os astros e os responsáveis pela produção conversaram sobre os personagens do seriado, mensagens para os espectadores e algumas questões éticas enfrentadas por Mancini e Ícaro.
“Cada um vai ler a sua própria mensagem dentro das várias situações estabelecidas pela série”, explica Cláudia Abreu sobre uma possível mensagem que “Sutura” deseja passar ao utilizar um hospital particular como palco de procedimentos ilegais.
“O fato de ser um hospital particular, onde várias questões acontecem ali, tanto de plano de saúde, de uma pessoa não ser atendida porque não pagou a última mensalidade, constrói várias questões e cada um vai se interessar ou vai ter um olhar mais acurado para todas elas ou cada uma delas. É muito subjetivo de como cada um vai receber a série.”
Personagens
Tendo experiência em interpretar vilãs icônicas, como a Chayene de “Cheias de Charme”, Abreu afirma que a Dra. Mancini não é vil: “Ela não é uma vilã, ela é uma mulher que, às vezes, não é totalmente politicamente correta, digamos assim”.
“Ela já fez abusos morais com residentes, ela é uma pessoa que tem uma empáfia de quem foi muito incensado como a lenda, como a grande cirurgiã que fez uma técnica de sutura especial, canhota”, continua.
“Ela tem um lugar de pedestal que muitas vezes dá uma arrogância a ela, mas, ao mesmo tempo, tem muita humanidade, e isso é o interessante na Mancini. Ela tem a humanidade de ter escolhido a medicina que tem como princípio básico salvar vidas, e, acima de tudo, ela quer salvar uma vida, então ela não pode ser uma pessoa má”, completa.
Para Humberto, que estrelou a série teen “Poliana Moça” no SBT, a principal diferença em trabalhar em um thriller é o dia-a-dia. “A atuação, ela vive, ela permeia os mesmos lugares. A gente está buscando a nossa verdade e a verdade do personagem”, começou.
“A maior diferença foi a prática do dia-a-dia, porque em “Poliana” eu fazia um personagem pequeno, e aqui eu peguei um protagonista. Lá eu devo ter feito 20 diárias, 30 diárias, em um período de um ano, aqui em um período de seis meses, três meses… Eu fiz 53 diárias”, seguiu
“Nesse quesito prático do trabalho, tem uma grande diferença. Em quesito artístico, a gente acaba buscando o personagem, o ator está ali para estar entregue, estar vivo”, finalizou.
Ver essa foto no Instagram
Para Diego Martins, diretor da produção, a série possui uma grande complexidade humana. “Tem uma qualidade da dramaturgia do Sutura que é realmente da humanidade desses personagens, a complexidade deles, os diversos tipos de camada, não colocar em nenhum lugar específico ou em nenhum estereótipo.”
“A gente está falando sobre Ícaro, Mancini que, sim, tem histórias diferentes, mas eles têm suas questões do seu ego, dos seus medos, dos seus traumas, as suas aflições, e é isso que é algo que os conecta”, reflete. “Isso vem muito de como a dramaturgia foi escrita, para humanizar de fato e a gente ver todos esses lados de cada personagem.”
Trailer
Ficha técnica
Elenco: Juliana Paiva, Gabriel Braga Nunes, Danilo Mesquita, Lara Tremouroux, Leopoldo Pacheco, Naruna Costa e Yara de Novaes.
Criada por: Fábio Montanari
Direção: Diego Martins e Jéssica Queiroz
Roteiro: Marcelo Montenegro
Desenvolvimento: Marcelo Montenegro, Gustavo Mello e Zasha Robles
Roteiro: Donna Oliveira, Fernanda D’Umbra, Marcelo Montenegro, Fábio Montanari e Victor Rodrigues, com colaboração de Santiago Roncagliolo
Produção executiva: Larissa Spada, Renata Artigas e Renata Aguiar
Direção de arte: Marghe Pennacchi
Direção de fotografia: Eduardo Piagge
*Estagiária sob supervisão