O ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano nas eleições americanas de 2024, votou presencialmente em um centro recreativo de Palm Beach, na Flórida, durante a tarde desta terça-feira, 5. O político chegou ao estado nesta manhã após um evento no Michigan, um dos sete “swing states”, realizado na segunda-feira, 4.
Trump compareceu ao local onde depositou seu voto acompanhado de sua esposa, Melania Trump, e afirmou que está confiante na vitória. “Estamos muito à frente na contagem e os republicanos estão indo às urnas em massa”, declarou o ex-presidente.
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Ainda, o republicano apontou que esta foi sua “melhor campanha” e criticou as urnas eletrônicas, alegando que o resultado sairia ainda na terça-feira caso fosse utilizado o voto impresso. Trump também pontuou que provavelmente essa será sua última disputa pela Casa Branca.
A democrata Kamala Harris já havia votado antecipadamente no domingo, 3. A candidata irá acompanhar a votação em Washington D.C., capital dos EUA.
Eleições nos EUA
Na disputa estão a atual vice-presidente e democrata Kamala Harris – que pode fazer história ao ser eleita a primeira mulher a ocupar a Casa Branca – e ex-presidente e republicano Donald Trump – que tenta protagonizar um retorno à Presidência quase quatro anos após deixar Washington em desgraça, na esteira de uma tentativa de golpe.
Não há previsão de quando os resultados serão divulgados por causa da natureza pulverizada do processo eleitoral americano, e a disputa pode se arrastar por alguns dias. Antes desta terça-feira, mais de 78 milhões já haviam votado antecipadamente. No peculiar sistema eleitoral indireto dos EUA, vence o candidato que obtiver no mínimo 270 votos no Colégio Eleitoral do país.
A votação também encerra um ciclo de campanha marcado por reviravoltas e tensões, incluindo a desistência da candidatura do atual presidente Joe Biden – que abriu caminho para Kamala Harris –, e duas tentativas de assassinato contra Trump. O pleito ainda ocorre em um cenário externo de tensão, com os EUA fortemente envolvidos no apoio a aliados que atualmente protagonizam conflitos: Israel e Ucrânia.
*Com informações da Deutsche Welle