30/10/2024 - 14:22
Para a alegria de quem estava saudoso de “Mar do Sertão”, novela das 18h da TV Globo, que foi ao ar em 2022, o personagem Timbó, da trama de Mário Teixeira, voltou ao ar, só que desta vez na reta final de “No Rancho Fundo”, folhetim do mesmo autor, que chegará ao fim na próxima sexta-feira, 1º.
O personagem é interpretado por Enrique Diaz, que celebrou o convite para fazer parte da novela, que trabalha aspectos de proximidade com o público popular, que consome e se identifica com a literatura de cordel.
Aos 57 anos de idade, o ator teceu elogios não só ao personagem, mas também à dinâmica dos últimos dias de gravações da novela. “Tem sido uma experiência muito linda”, declarou em entrevista exclusiva ao site IstoÉ Gente.
Diaz destacou aspectos que fizeram com que Timbó caísse nas graças do público desde a primeira novela do qual fez parte.
“A experiência toda do ‘Mar do Sertão’, que foi a novela anterior, foi muito forte, em função da empatia da novela, do encontro e dos personagens com a população, né? A gente teve um reconhecimento, um encontro muito legal, muito bonito, muito que diz respeito a um pertencimento, uma identificação de uma série de características, de uma inocência, uma relação com a ancestralidade com os filhos, com a família, com o lugar, o respeito ao lugar”, explicou ele.
“Então, a gente veio dessa novela com essa memória de encontro”, completou o artista, que pontuou as semelhanças de uma novela à outra.
“É um universo muito semelhante, parente mesmo, o fato de o personagem voltar é um presente, porque a gente está voltando para um lugar que já estava, que o povo já assistiu, se manifestou, mandou mensagem, postou. Então, a gente está voltando um pouco para casa. É uma felicidade encontrar esse público, encontrar esses outros personagens, e os personagens que não estavam em ‘Mar do Sertão’, que também são amigos. Os atores, o Nero [Alexandre], a Andreia [Beltrão], a Mariana [Lima], os outros atores que eu não conhecia”, reforçou.
Ao ser questionado a respeito do retorno do público que consome televisão na faixa das 18h, Enrique disse que é o melhor carinho possível.
“Eu tenho uma sensação forte, não só do horário, mas de uma tradição mesmo, que tem tanto dessas imagens do Nordeste quanto do Dias Gomes [escritor], o tipo de dramaturgia brasileira que tem uma familiaridade muito grande com certas imagens e, ao mesmo tempo, joga com uma brincadeira de delírio, de religiosidade. Esse horário é muito adequado para isso, porque é um horário familiar, é um horário que as crianças também assistem, as pessoas idosas também assistem. Isso tudo muito bem-vindo”, encerrou.
