30/10/2024 - 12:00
Identificada como Mercedes, a vítima que sofreu o estupro coletivo cometido pelo ex-jogador Robinho e seus amigos em um caso que chocou o mundo, falou pela primeira vez sobre o caso. O crime ocorreu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, dia em que a vítima estava completando 23 anos.
“O tempo ajuda. O tempo é o melhor remédio. Mas não apaga. É uma coisa que você leva sempre dentro de você”, desabafou a vítima. A albanesa decidiu se abrir no documentário original da Globoplay “O Caso Robinho”, que estreia nesta quarta-feira, 30. A entrevista aconteceu de forma sigilosa na Albânia, em uma conversa de 1h44.
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Sob o nome “Meu Nome é Mercedes”, o primeiro episódio do registro trará o depoimento da vítima de forma exclusiva, em um momento que ela lembra daquela noite.
O documentário, que terá quatro episódios, destrincha os detalhes do caso e conversa com autoridades que foram responsáveis pela prisão de Robinho, em março deste ano. Coletando provas essenciais, a série retrata o tempo em que ele ficou solto e passou por diversos clubes até uma transcrição de um diálogo entre Robson e seus amigos, também envolvidos no caso, surgir como uma peça chave para a solução do caso.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália. Robinho e outras 5 pessoas foram denunciadas pelo crime, mas apenas o ex-jogador e Ricardo Falco foram levados a julgamento.
Atualmente, Falco cumpre pena na Penitenciária 1 de Guarulhos, sob uma pena de 9 anos. Robson, que foi condenado em todas as instâncias na Justiça Italiana, também está preso desde 22 de março deste ano, na Penitenciária 2 de Tremembé, após uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), atendando a um pedido do Ministério Público de Milão.
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