Eliezer, 34 anos, e Viih Tube, 24, já começaram a contagem regressiva para a chegada de Ravi, segundo filho do casal, agora que a ex-BBB já entrou na reta final da gestação.

Pai também de Lua Di Felice, de 1 ano e meio de idade, o influenciador digital está ansioso para conhecer o garotinho e acredita que a criação do menino será muito mais difícil.

Em entrevista exclusiva ao site IstoÉ Gente, nos bastidores do lançamento da nova linha “Total Prevenção Ativa”, da Colgate, em São Paulo, o empresário explica o motivo. Segundo ele, educar um homem em uma sociedade machista é um grande desafio.

“Quando a gente teve a Lua, homens falavam que ia ser muito mais difícil criar uma menina, ‘porque quando crescer, você vai passar por isso, isso e isso’. Mas eu acho o contrário. É muito mais difícil a criação de um menino que saiba respeitar as mulheres, o que é primordial, mas para além disso, não repetindo os mesmos movimentos de uma sociedade estruturalmente machista”, declara.

“Por mais que a gente já tenha evoluído bastante, ainda existe muito machismo. Por mais que eu esteja aqui falando esse discurso, como pai, no dia a dia, tenho muitos comportamentos que parecem bobos, mas que são questões estruturais. Então, é um desafio: como que eu vou fazer para me colocar ou me educar para realmente ser um exemplo para o meu filho?”

O ex-BBB aproveita para recordar algumas declarações que deu em um passado próximo sobre nunca ter pensado na possibilidade de se tornar pai até o nascimento da primogênita.

+ Viih Tube e Eliezer abrem as portas de nova mansão e mostram lago artificial, cinemas e spa

“Quando descobri que ia ser pai, me questionei por que nunca quis. Mas quando [a Lua] nasceu, me abri para aquilo e falei: ‘Nossa, por que eu não fui pai antes? O que me fez travar por não querer ser pai antes? E sabe qual é a resposta? Os meninos não são educados desde pequenos para cuidar. E paternidade para mim é cuidado, amor e doação por outro ser humano”, reflete.

“E a gente não costuma ver menino cuidando da família, cuidando de bonecas, bonecos, a gente tem isso muito mais com a menina. Então, eles não são ensinados, e eu não fui ensinado. Então, a paternidade veio para mim primeiramente no lugar do medo, de ‘eu não sei cuidar’, ‘eu sou meio um jovem inconsequente’, ‘um velho jovem que acha que é inconsequente’. Mas eu achei o meu lugar”, celebra.

Eliezer reflete sobre se tornar pai de menino: 'Difícil em uma sociedade machista'
Eliezer no lançamento da nova linha “Total Prevenção Ativa”, da Colgate (Crédito:Divulgação)

Parto normal

Eliezer não vê a hora de conhecer Ravi e adiantou alguns detalhes sobre chegada do bebê. Viih Tube escolheu tentar parto normal desta vez, pois no nascimento de Lua optou por cesária e se arrependeu.

“A Viih quer tentar o normal para viver uma experiência diferente. Ela não gostou da experiência da cesária, porque depois que tudo aconteceu, ela ficou na mesa para terminar o procedimento de costura, voltar da anestesia, e a Lua foi para outro canto, fazer um outro processo. E ela ficava falando: ‘Eu quero ficar com a minha filha! Não posso ficar com a minha filha?’ Não vou falar que ela traumatizou, mas essa parte não foi legal”, diz.

Sobre a ansiedade da chegada de mais um herdeiro, o influenciador revela que a incerteza do parto normal é o que o deixa mais agitado na reta final da gravidez.

+ Saiba o que é pubalgia, inflamação que acomete Viih Tube na reta final da gravidez

“Eu estou ficando muito ansioso agora. No parto da Lua a gente sabia o dia, a hora, como ia ser, que horas sair de casa, eu tinha um controle de tudo. Com o Ravi a gente nem imagina o que vai acontecer. Vai ser uma coisa muito nova, como se fosse o primeiro [filho]. A gente não sabe que horas vem, não sabe se vai romper a bolsa, se vai ter contração”, afirma ele, que conta qual a maior dúvida da esposa nesse momento.

“A grande pergunta dela é: ‘Será que eu vou conseguir saber o que é uma contração?’ Porque tem diferença da contração de treinamento. Com a Lua ela nem chegou a sentir, porque induzimos o parto. Mas a gente está se preparando, fazendo alguns cursos sobre parto natural e eu estou entendendo o meu papel, o que eu tenho que fazer”, completa ele, que não esconde o desconforto em assistir aos vídeos de partos que precisa para entender como tudo vai ser na hora do nascimento.

“Eu fico: ‘Meu Deus, como que eu vou fazer isso? Vou ver a criança saindo? [risos]’. A minha ansiedade está nesse lugar. E eu preciso ficar calmo”, encerra.

Eliezer reflete sobre se tornar pai de menino: 'Difícil em uma sociedade machista'
Viih Tube à espera do segundo filho, Ravi, com Eliezer (Crédito:Reprodução/Instagram)