O número de pessoas que moram sozinhas aumentou e chegou a 18,9% do total de lares do Brasil, segundo apontou os dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira, 25.

De acordo com o levantamento, a proporção de unidades domésticas (domicílios particulares) com apenas um morador aumentou para 13,7 milhões de um total de 72,5 milhões de endereços. Observado de outra forma, o percentual indica que aproximadamente um em cada cinco domicílios tinha somente um habitante. Nos dados relativos a 2010, a proporção de lares com apenas uma pessoa era de 12,2%.

O instituo afirma que dois fatores podem explicar esse aumento: o envelhecimento da população e as mudanças geracionais. Não casar ou postergar o matrimônio e não ter filhos também integra a justificativa.

A população que vivia sozinha no Brasil em 2022 (13,7 milhões) superava o total de habitantes da cidade de São Paulo (11,5 milhões) Também era similar ao número de moradores do estado da Bahia (14,1 milhões).

Segundo os critérios do Censo, uma unidade doméstica é composta por uma pessoa que mora sozinha ou por um conjunto de habitantes ligados por relações de parentesco, dependência ou normas de convivência em um domicílio particular. Domicílios coletivos, como presídios, hospitais, orfanatos e asilos não entram nessa categoria.