Barcelona e Bayern de Munique são dois gigantes na história do futebol europeu. O confronto, que conta com 11 títulos da Orelhuda ao todo e muitos capítulos marcantes de cada lado, acontece nesta quarta-feira (23), às 16h (de Brasília), no Estádio Lluís Companys. Apesar de confiantes com o ótimo início de temporada, os comandados de Hansi Flick precisarão lidar com o mau retrospecto do Barcelona no confronto direto com os Bávaros.

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Os números escancaram uma das maiores “freguesias” entre gigantes do Velho Continente. Em 15 partidas no decorrer da história, o lado blaugrana venceu apenas duas vezes, além de dois empates e assustadoras 11 derrotas. Recentemente, os alemães têm sido uma pedra ainda maior no sapato espanhol: o agregado dos últimos cinco duelos resulta em 17 a 2 para o Bayern.

O último triunfo catalão ocorreu em 2015, um 3 a 0 com gols de Messi e Neymar que encaminhou a classificação do time à decisão da Champions na temporada.

Como o Barcelona pode virar a chave?

Apesar dos números gerais indicarem vantagem do Bayern, as estatísticas não entram sozinhas em campo. Dono da casa e em grande momento, o Barcelona tem a oportunidade perfeita para encerrar a escrita atual.

Estreante pela equipe no comando técnico, Hansi Flick pode ser um grande trunfo pela vitória. O treinador alemão conhece bem a cultura do time bávaro, além de ter treinado alguns dos jogadores hoje liderados por Vincent Kompany. Vale lembrar que o comandante esteve na beira do campo, pelo Bayern, na goleada histórica por 8 a 2, nas quartas de final da temporada 2019-20.

O início de Flick no comando do Barcelona é muito promissor: o time só perdeu duas vezes até aqui (uma na estreia da Champions League, diante do Monaco, com um
jogador a menos desde os 10 minutos de jogo, e outra por LA LIGA, contra o Osasuna, com time misto). A marca mais importante da equipe tem sido o ataque implacável, com 33 gols em dez partidas no Campeonato Espanhol. A disparidade é tanta, que o segundo melhor poderio ofensivo da edição, pertencente ao Real Madrid, soma “apenas” 21 gols.

O trio Raphinha, Yamal e Lewandowski, este, outro velho conhecido da equipe bávara, se entende cada vez mais no comando ofensivo do time, em uma mistura de ousadia, velocidade, oportunismo e bom posicionamento. Após a turbulência sob o comando de Xavi, o time parece, enfim, ter dado liga.

Do outro lado, o trabalho do também recém-chegado Vincent Kompany parece oscilar mais. Da mesma forma que o Bayern de Munique é capaz de protagonizar jogos arrebatadores, como a vitória por 9 a 2 contra o Dínamo de Zagreb, na estreia desta edição de Champions, a equipe ainda não teve atuações contundentes contra adversários de maior nível. Contra o Bayer Leverkusen, na Bundesliga, o time empatou por 1 a 1, apesar da avalanche ofensiva durante os 90 minutos, e contra o Aston Villa, na Champions, foi derrotado por 1 a 0.

Por fim, vale lembrar que o Barcelona ainda não foi derrotado no Estádio Lluís Companys desde o início da temporada. O time soma 20 gols marcados em cinco partidas até aqui, o que traduz uma média de quatro gols por jogo. Para os fanáticos pela famosa “Lei do Ex”, mais um dado que vale elucidar: Robert Lewandowski, que atuou pelo Bayern de Munique por oito temporadas, balançou as redes em todas as cinco oportunidades, com sete gols ao todo.

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