O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), participou de um culto na Igreja Sara Nossa Terra, Zona Sul de São Paulo, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O evento, ministrado pelo bispo Robson Lemos Rodovalho, também teve a presença do vice da chapa, o Coronel Mello Araújo, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e os deputados estaduais Gil Diniz (PL) e André Bueno (PL).

Convidados a subir no altar, Tarcísio, Bolsonaro e Nunes falaram aos fiéis – este último, apenas se limitou a pedir orações. O governador, por sua vez disse que “algo milagroso” vai acontecer no segundo turno das eleições municipais. “Deus mandou confusão aos inimigos de Ricardo Nunes”, completou, ao citar a crônica bíblica de Josafá.

Jair Bolsonaro também falou, mas não centrou seu discurso no pedido de votos para Nunes. “Oro todos os dias para que o povo não experimente a dor do comunismo (…) acredito no nosso povo e no nosso País”, declarou.

O culto foi finalizado com um círculo de oração em volta de Ricardo Nunes.

Proibição de celulares e fuga da imprensa

Logo na início da cerimônia, jornalistas foram vedados de filmar ou tirar fotografias. Ao final do culto, a cúpula de Nunes saiu pelos fundos, sem falar à imprensa presente.

A agenda terminou em um jantar em um restaurante na região. No local, a imprensa também foi impedida de permanecer.

Esta é a segunda agenda em que Bolsonaro acompanha Nunes. Assim como na primeira — um almoço realizado nesta terça-feira em uma churrascaria no Morumbi — o endosso de Bolsonaro a Nunes foi ‘tímido’.

Embora apoie oficialmente o emedebista desde o início da campanha e tenha sido o principal responsável pela escolha do vice da chapa, Bolsonaro e Nunes mantêm uma ‘distância confortável’ — em parte devido ao receio de que a rejeição à candidatura de Nunes aumente.