Rosalba Nable, mãe de Isis Valverde, concluiu nesta quinta-feira, 3, as sessões de quimioterapia. A pedagoga trata um câncer de mama diagnosticado há alguns meses. Para celebrar o fim de um ciclo puxado, ela ganhou uma festinha no hospital.

Além da presença dos profissionais da área da saúde que a atenderam nos últimos tempos, ela estava acompanhada do namorado, o analista de desenvolvimento de sistemas Carlos Wanderson, e da atriz, que participou da celebração por chamada de vídeo.

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“‘O fim da quimioterapia é quase como abrir as janelas e encher os pulmões de ar puro.’ Acabou. Foi a última e espero que seja também a última de toda a minha vida. Foram 8. De 15 em 15 dias. Exames de sangue 2 dias antes da infusão para verificar se meu corpo estava apto para a medicação. E estava. Mesmo eu achando que não”, iniciou Rosalba.

Mãe de Isis Valverde ganha festa após concluir parte de tratamento de câncer
Reprodução/Instagram

“Geralmente, um cateter é colocado logo abaixo da clavícula para pacientes corajosos (não sou). Em pacientes com câncer de mama do lado esquerdo (meu caso), o cateter é colocado no lado direito. É necessário um jejum de seis horas, inclusive para líquidos, antes da colocação através de um procedimento cirúrgico considerado simples, realizado pelo cirurgião vascular. O paciente é sedado e com anestesia local o cirurgião faz um pequena incisão no pescoço por onde ele coloca o cateter. Em sua maioria, é possível ir para casa no mesmo dia do procedimento”, explicou.

Rosalba, no entanto, decidiu não fazer o procedimento. “Entrei em pânico e optei por não usar o cateter que tem como função evitar os efeitos dos medicamentos (quimioterápicos) na veias do braços, que podem causar inflamação das mesmas, dor no momento da aplicação e no futuro dificuldade em puncionar as veias”, justificou

Por fim, a mãe de Isis Valverde disse que nos próximos 15 dias ainda apresentará efeitos colaterais, como boca seca, gengivas com aftas em toda a extensão, intestino completamente imprevisível, dermatite generalizada, estômago também muito instável, dores de cabeça, náuseas, uma fadiga extrema por vezes e perda dos cabelos.

“Cheguei a conclusão de que a frase de um amigo (que também passou por isso) é a verdadeira realidade da quimioterapia: ‘Matar um rato com uma bomba’. A esperança é aniquilar todas as células ruins, mas as boas vão junto. É morrer para renascer. Continuei com os exercícios físicos (quando o corpo aguentava ficar de pé), muita água e horas e horas de sono (dormir era o melhor programa). Isso realmente ajudou muito”, encerrou.

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