Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 54 jornais de 25 capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Conta com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo. É também comentarista das rádios ‘Super TUPI’, do Rio, e 'Muriaé' FM. Assina a Coluna com equipe de Brasília, Rio e SP.

Argentina recua na compra de gás e Bolívia pede ajuda ao Brasil

Argentina recua na compra de gás e Bolívia pede ajuda ao Brasil

O companheirismo ideológico vai falar alto nos próximos meses às mesas de negociações entre o Governo do Brasil, sócio comprador do gás através da Petrobras, e o da Bolívia, que perdeu um grande cliente: com a exploração mais intensa do Vaca Muerta, maior campo de gás do mundo e 4º maior de petróleo, em seu território, o Governo da Argentina recuou forte na importação do produto boliviano.

Restou ao país de Luís Arce recorrer ao Brasil. Arce sabe que seu ex-aliado e agora maior adversário político, Evo Morales, vai explorar politicamente a situação. A Bolívia, com gás de sobra, precisa vender o excedente e se capitalizar.

Acontece que em dezembro de 2023, ou seja, há menos de um ano, a YPFB da Bolívia já havia fechado acordo de maior venda para a petroleira brasileira, incluindo distribuição a mercado privado.