Na reta final para o primeiro turno das eleições municipais, marcado para domingo, 6, é comum ouvir de candidatos, padrinhos políticos e mesmo eleitores o termo “voto útil”.

Embora esse conceito não seja formalmente reconhecido pela legislação eleitoral, ele é relevante e usado como estratégia de campanha especialmente nas disputas majoritárias, como são para as prefeituras.

Na terceira edição do #IstoÉSeuVoto, explicamos em vídeo e em texto o que é o voto útil. Confira abaixo:

 

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O conceito de ‘voto útil’ é comum nas eleições em que há uma divisão clara entre os principais candidatos e suas chances de vitória. Nesta situação, os eleitores podem decidir votar não no seu postulante preferido, mas naquele que possui maior viabilidade eleitoral, de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

Em uma hipotética eleição para prefeitura em que um candidato de direita lidera as pesquisas, é seguido por outro de esquerda e, na terceira posição, há outro postulante de direita, o líder pode atuar para convencer os eleitores do terceiro colocado a aderirem a sua candidatura, com o objetivo de vencer o segundo colocado. Neste cenário, o apelo ao ‘voto útil’ é usado para impedir que um adversário com menos afinidade ideológica tenha chances de vitória.

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Esse movimento, no entanto, nem sempre parte dos partidos ou candidatos. Em muitos casos, os próprios eleitores que, ao perceberem que seu candidato favorito não tem chances projetadas de chegar ao segundo turno, optam por direcionar seu voto para outro com mais chances, consolidando assim o ‘voto útil’.