O prefeito Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, foi reeleito neste domingo, 6, no primeiro turno das eleições municipais de 2024. O político foi escolhido novamente para um mandato de quatro anos na capital fluminense, município que já governou entre 2009 e 2016.

Eduardo Paes se formou em Direito pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e iniciou sua carreira política aos 23 anos, como Subprefeito da Zona Oeste, cargo que ocupou durante a gestão de César Maia entre 1993 e 1996. Em 1997, o político se tornou vereador da capital fluminense.

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Em 1999, Paes se tornou Deputado Federal, cargo que ocupou até 2007. Entre 2001 e 2002, o político foi secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Cinco anos depois, o carioca ocupou a Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Lazer durante o governo de Sérgio Cabral (MDB).

Paes foi eleito prefeito por dois mandatos entre 2009 e 2016. O político foi eleito novamente prefeito da capital fluminense nas eleições municipais de 2020, quando venceu a disputa do segundo turno pelo DEM com 64,07% dos votos contra o atual deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos).

Durante sua gestão, o prefeito nomeou Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, como secretário municipal de Ação Comunitária. Apesar de ter retirado o homem do cargo após a descoberta de envolvimento do sujeito com o caso de homicídio, Paes admitiu ter errado.

“Meu constrangimento é ainda maior porque eu tenho o apoio da irmã, da mãe e do pai da Marielle nesta eleição”, afirmou o prefeito à “GloboNews”, acrescentando que a indicação de Brazão foi feita pelo Republicanos. “Eles foram comandar uma pasta e me indicaram um deputado federal eleito pelo Rio. Mas eu devia ter tido esse zelo e não tive.”

Em julho de 2024, o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou decisões do juiz Marcelo Bretas, responsável pela condenação de Paes pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em uma das operações de desdobramento da Lava Jato. A casa decidiu por encaminhar uma acusação de caixa 2 e corrupção passiva contra o político nas eleições de 2012 para a Justiça Eleitoral.

*Com informações do Estadão