O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os países precisam colocar a economia “a serviço do povo”. No entanto, tal modelo, segundo ele, não significa acabar com o livre mercado, mas recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento sustentável.
“Um modelo que trabalha para o grande capital e abandona os trabalhadores à própria sorte não é democrático. Um sistema que privilegia os homens brancos e falha com as mulheres negras é imoral. Fartura para poucos e fome para muitos em pleno século XXI é a antessala para o totalitarismo”, disse o brasileiro, nesta terça-feira, 24, durante encontro em Defesa da Democracia, Combatendo os Extremismos. O evento acontece em Nova York. “Nossa luta é fazer com que a democracia volte a ser percebida como o caminho mais eficaz para a conquista e efetivação de direitos. Para devolver a esperança a milhões de deserdados da globalização, precisamos colocar a economia a serviço do povo”, completou.
De acordo com Lula, isso não significa acabar com o livre mercado, “mas, sim, recuperar o papel do Estado como planejador do desenvolvimento sustentável e como garantidor do bem-estar e da equidade”.