O número de mortos em decorrência do bombardeio de Israel às áreas no subúrbio de Beirute, no Líbano, ocorrido na sexta-feira, 20, subiu para 45, informou o Ministério da Saúde libanês neste domingo, 22.

Entre as vítimas, estão três crianças e sete mulheres, segundo a Reuters. Trata-se do maior ataque ao Líbano desde o início da guerra na Faixa de Gaza  – travada entre Israel e o grupo terrorista Hamas, aliado do Hezbollah.

Em resposta, o Hezbollah disparou 150 foguetes contra o norte de Israel.

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A agência disse também que o ataque matou 16 de seus membros, incluindo o comandante sênior de operações militares do grupo, Ibrahim Aqil, e outro comandante de alto escalão, Ahmed Wahbi. Aqil era o principal alvo do ataque, segundo Israel, e era procurado pelo governo dos Estados Unidos.

A troca de agressões entre Israel e Hezbollah se intensificou após as explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do grupo no Líbano nesta semana. Ainda neste domingo (22), o grupo extremista libanês disparou cerca de 150 mísseis contra Israel, que respondeu bombardeando alvos no Líbano.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, país aliado do Hezbollah, afirmou que Israel está cometendo crimes contra crianças, e não contra combatentes.

Desde o início da guerra, o Exército israelense e o Hezbollah têm trocado ataques quase diários na fronteira de Israel com o Líbano. O grupo extremista apoia o Hamas, alvo de Israel na Faixa de Gaza. Ambos os grupos são financiados pelo Irã.

Os ataques de Israel no Líbano alvejam integrantes do Hezbollah, que não fazem parte do governo do Líbano. No entanto, Beirute condenou os bombardeios.