A Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, foi palco nesta quarta-feira (18) de um evento de ESG com foco no futuro da inovação e da sustentabilidade na indústria do entretenimento. Especialistas e líderes de mercado se reuniram para debater os desafios e as soluções para ampliar a jornada sustentável e produzir eventos que gerem impactos cada vez mais positivos para a sociedade. Além de conversas sobre o tema, foi lançado o Guia Diretrizes ESG para Festivais de Música, uma publicação com iniciativas de curto, médio e longo prazo para apoiar patrocinadores e organizadores de grandes eventos na implementação de práticas ESG. O documento está disponível no site: www.sustainable-festivals.com.

Validado pela PUC-Rio, o guia é fruto do trabalho integrado entre diversas empresas e especialistas em sustentabilidade, e fornece indicadores, iniciativas e estratégias organizadas por segmento como uso da água, energia e gestão de resíduos, a fim de que os pilares de ESG sejam materializados em todos o contexto do evento. As diretrizes apresentadas também estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).

Celebrando os 40 anos de Rock in Rio, Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, participou do lançamento e da cocriação do guia, destacando a importância de ampliar a agenda ESG e conectar consumidores à pauta em grandes eventos. “O Guia Diretrizes ESG para Festivais de Música é um convite para toda a indústria de música e entretenimento, Ele visa abrir conversas e compartilhar conhecimento. É fundamental que a toda cadeia produtiva se una para que possamos fazer mudanças mais efetivas e mais rápidas. Juntos e comprometidos, poderemos incentivar desenvolvedores de tecnologia, startups e investidores a trazer soluções que tornem nossos eventos e shows verdadeiramente sustentáveis, sem penalização financeira para os negócios”, destacou Medina.

O evento de lançamento do guia foi realizado no Coke Studio, a plataforma global de música da Coca Cola, que está instalada na Cidade do Rock. Cocriadora da publicação, a marca investe há anos em uma jornada de sustentabilidade com foco em gerar impactos positivos para a comunidade e ampliar a consciência ambiental dos consumidores.

Para Katielle Haffner, diretora de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Coca-Cola Brasil e Cone Sul, o lançamento do guia representa mais um passo na jornada para reunir aliados em prol de um futuro mais sustentável: “Lançar este guia reforça o nosso compromisso corporativo com a agenda ESG e vai além. É um chamado à ação para criarmos um legado sustentável para as próximas gerações. Cultura e entretenimento fazem parte do DNA da Coca-Cola e ficamos honrados em unir nosso propósito à colaboração da iniciativa privada, do poder público, do terceiro setor e da sociedade. Juntos, entregamos hoje um documento sólido que vai nos guiar nesse caminho para festivais cada vez mais sustentáveis e com maior impacto positivo”.

Líder no apoio a festivais musicais no Brasil, entre as empresas do setor elétrico, a Neoenergia uniu esforços com a Coca-Cola para levar soluções em energia limpa ao Coke Studio e conscientizar o público sobre a importância da descarbonização.

“Não há outro caminho: a descarbonização é imprescindível para a sustentabilidade do nosso planeta, temos de alcançar emissões zero até 2050 para limitar o aumento da temperatura em até 2 graus centígrados acima dos níveis pré-industriais. Como uma empresa verde, nós da Neoenergia temos a música como um de nossos vetores de comunicação com a sociedade e por seu enorme poder transformador, especialmente, junto ao público jovem. Música é energia, e energia é ação! É nesse ambiente que a Coca-Cola, a Rock World e a Neoenergia se unem, como empresas líderes em seus segmentos de atuação, em um processo de conscientização e engajamento da sociedade em prol da sustentabilidade”, afirma Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia.

Jornada ESG em Festivais

Além do lançamento do guia, o evento contou com diversos momentos de diálogo sobre a agenda ESG. Entre eles, o painel “Parcerias que Transformam: Colaboração para uma Jornada ESG em Festivais”, com a participação de Katielle Haffner, da Coca-Cola Brasil; Roberta Medina, da Rock World; Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia; e Marcelo Motta, professor da PUC-Rio. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de assistir a uma palestra magna do professor John E. Fernandez, especialista em sustentabilidade do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Fernandez desempenhou um papel essencial na validação dos esforços sustentáveis da turnê do Coldplay, um exemplo inovador para a indústria de entretenimento.

Coca-Cola no Rock in Rio: Energia limpa, economia circular e muito mais

Neste ano, o Coke Studio é 100% suportado por soluções em energia limpa por meio da combinação de tecnologias energéticas de última geração, denominada Green Power One. Ela engloba um sistema inovador de distribuição de energia limpa, combinando o fornecimento de eletricidade com Certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate), um gerador movido a 100% biodiesel e o armazenamento de energia em uma inovadora bateria de lítio 250 kV, solução poucas vezes utilizada no Brasil e mais um investimento exclusivo do Coke Studio no festival, assegurando uma jornada energética sustentável. Além disso, o Coke Studio conta com uma pista de dança cinética que transforma o movimento e o tempo de dança dos participantes em energia. A Ecopista é executada com o apoio da Neoenergia, e reflete a jornada e o compromisso de Coca-Cola Brasil para promover práticas cada vez mais sustentáveis em grandes eventos e ampliar a consciência ambiental do público.

Além disso, a economia circular também entra em cena no festival. Em parceria com Heineken, Red Bull e Braskem, pela primeira vez, é realizada uma operação de copos reutilizáveis, incentivando o consumo consciente e o descarte correto dos resíduos. Os fãs também são beneficiados pela parceria, já que recebem um desconto ao realizarem a segunda compra de uma mesma bebida. Com esta medida, o festival prevê evitar a geração de mais de 14 toneladas de resíduos durante seus sete dias de evento, tornando-se uma das maiores operações de copos reutilizáveis no mundo. Para amplificar também a gestão da coleta seletiva, há pontos de troca onde os participantes podem converter resíduos em brindes, com uma dinâmica de gamificação. Ao final do festival, os resíduos serão coletados por cooperativas de catadores da Ancat (Associação Nacional dos Catadores) e Coca Cola fará a compra do material.