Disponível no streaming interpretando Cauã, em “Rensga Hits!“, e Daniel Cravinhos, na trilogia “A Menina Que Matou os Pais” — dentre outros trabalhos —, o ator Leo Bittencourt abriu o jogo, ao site IstoÉ Gente, sobre temas do coração.

Com mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, Leo criticou a confusão entre “cantadas” e assédio sexual e explicou como lida com situações desagradáveis. Além disso, ele falou sobre seu momento atual para romance.

Romance com fãs

Apesar de já ter se envolvido em rumores de romance com diversas mulheres, Leo garante que está solteiro no momento. No entanto, ele revela que já teve relacionamentos com fãs no passado e avalia ser normal se envolver com quem admira seu trabalho.

“Eu já tive relação com fã, sim. Pessoas admiram meu trabalho, gostam de mim ou me acham bonito e me conhecem pelo Instagram. É completamente normal. Apesar de ser uma pessoa pública, eu tenho minhas relações, assim como qualquer outra pessoa que pode conhecer alguém pela internet. Acho isso completamente possível”, conta.

Assédio nas redes sociais

Apesar disso, o ator estabelece limites claros para a admiração de desconhecidos. Ele enfatiza que sabe que o assédio é vivido principalmente por mulheres, mas não descarta que também seja acometido pelo problema: “Eu não me incomodo de jeito nenhum de receber cantadas, de falarem que eu sou bonito. O que me incomoda é o assédio. Assédio não é cantada, assédio não é me chamar de bonito”.

“Já vi comentários de situações sexuais tão explícitas que as pessoas escrevem que fariam comigo, e eu me sinto tão desconfortável que não sei muito como reagir. É claro que eu não gosto […] As pessoas confundem, na internet, essa coisa da pessoa pública ser quase como se fosse um domínio público. Nós somos pessoas. Eu só tenho mais alcance, mas eu me incomodo da mesma maneira como provavelmente qualquer outra pessoa se incomodaria”, desabafa.

Por fim, Leo lamenta quando pessoas que se dizem fãs não respeitam seus limites. “Tinha um cara que era muito fã, comentava todas as coisas. Um dia, ele passou do ponto nessa ‘cantada’ e eu fui mandar mensagem no privado. Falei para ele: ‘Eu acompanho, vejo que você está aqui apoiando meu trabalho, vê várias coisas minhas, mas esse tipo de cantada eu não curto muito’. E a pessoa, no dia em que eu respondi, já ficou assim: ‘Nossa, achei que você fosse mais humilde’. Eu falei: ‘Cara, não é bem assim'”.