Morreu, na terça-feira, 17, aos 59 anos de idade, o diretor teatral e dramaturgo Paulo Faria, no distrito de Mosqueiro, em Belém, no Pará, onde morava.

A morte foi anunciada pelo ator Luís Miranda, em seu perfil no Instagram. “Meu irmão, meu amigo. Que dia triste, que despedida tão rápida e que saudade você deixa. Nossas histórias estão gravadas na caminhada de nossas vidas. Te amo”, declarou na legenda da postagem.

Ao site “O Liberal”, Yeyé Porto, atriz e amiga de Paulo, disse que a suspeita é de que ele tenha sofrido um infarto. “Ele morava sozinho e foi encontrado em casa. As autoridades de segurança trabalham com a hipótese de ter sido um infarto”, afirmou.

O dramaturgo paraense tinha uma longa carreira de teatro desenvolvida em São Paulo. Ele foi o homenageado do 10º Seminário de Dramaturgia Amazônida, realizado em maio deste ano no Teatro Universitário Cláudio Barradas, da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.

Após 33 anos de trabalho em São Paulo, ele retornou ao Pará em 2022, e passou a morar em Mosqueiro a fim de escrever três romances. O primeiro, Arigós: Aconteceu na Amazônia, foi lançado recentemente em formato e-book.

Paulo Faria foi produtor, cenógrafo, ator, diretor e dramaturgo, e um dos fundadores da companhia Pessoal do Faroeste, um dos grupos mais premiados do Brasil.