Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 50 jornais de todas as capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Apresenta o programa de entrevistas "Líderes em Destaque" na Band Rio. Assina a coluna com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo.

Grandes empresários pressionam Lira a votar desoneração da folha

Crédito: Zeca Ribeiro
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados Foto: Crédito: Zeca Ribeiro

Os 20 maiores empresários do País- numa listinha que circula no Congresso, que fez o ranking – não param de telefonar desde ontem para o presidente da Câmara, Arthur Lira, para um pedido muito especial.

Os patrões de centenas de milhares de trabalhadores, que não querem problemas com a Receita, pressionam o deputado a incluir hoje na pauta o projeto que mantém um regime especial de desoneração da folha de pagamento de vários setores.

Deputados próximos de Lira avisam que a proposta deve entrar entre hoje e amanhã (quinta) na pauta. Há uma preocupação latente da turma pagadora com o dia 20 de setembro – se nada for aprovado até lá, perde-se o desconto especial dado na época da pandemia da Covid-19. O STF, aliás, deu o prazo até hoje (11) para que o Congresso Nacional e o Governo apontem medidas claras para compensação de quase R$ 30 bilhões que deixaram de cair nos cofres do Tesouro este ano.

As ligações já surtiram o primeiro efeito: A Câmara aprovou ontem urgência do Projeto de Lei (PL) nº 1.847/24, que trata do assunto, que ja foi aprovado no Senado. Caso passe, os empresários esperam, mantém-se um regime gradual de operação da folha deste ano até 2027, saindo de 1% a 4,5% atuais sobre contribuição social da receita bruta, até os 20% do INSS, como manda a lei.