O empresário Igor Peretto foi encontrado morto a facadas dentro do apartamento da própria irmã, Marcelly Peretto, em Praia Grande (SP) – cidade localizada no litoral do estado a cerca de 75 quilômetros da capital paulista – no sábado, 31. A vítima teria sido assassinada pelo cunhado e sócio, Mario Vitorino, que está foragido, após confrontá-lo sobre uma relação extraconjugal que ele mantinha com sua esposa, Rafaela Costa.
Mario era casado com Marcelly e mantinha uma relação amorosa com Rafaela, esposa de Igor, há algum tempo. A vítima descobriu o caso ao ver mensagens trocadas entre o suspeito e a sua companheira combinando de se encontrar após o fim da festa em que estavam. A irmã do empresário, que é esposa do foragido, também é investigada. As informações são do “Cidade Alerta”, da TV Record.
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De acordo com as autoridades, policiais militares foram acionados na manhã de sábado pela síndica do condomínio em que Igor foi assassinado. A mulher alegou ter ouvido discussões durante a madrugada.
Ao entrarem no apartamento, agentes das forças de segurança identificaram manchas de sangue e encontraram o corpo do empresário com mais de 20 marcas de facadas, além de sinais de luta corporal. A arma branca utilizada no crime foi encontrada no banheiro do imóvel.
Conforme as investigações, câmeras de segurança apontaram que Marcelly chegou ao local com Rafaela uma hora antes de Mario e Igor irem ao apartamento. No imóvel, a vítima supostamente confrontou o suspeito sobre a traição e o foragido o esfaqueou.
Após o crime, imagens mostram Mario deixando o apartamento com Marcelly, que prestou depoimento na delegacia. A irmã de Igor alega que foi levada à força pelo companheiro até o carro em que Rafaela estava esperando. Posteriormente, a mulher teria sido deixada pelo veículo em uma estrada.
Rafaela e Mario seguem foragidos. Um rastreador do carro do casal apontou que a dupla foi para Guararema (SP), se hospedou em um hotel e, posteriormente, seguiu para o Rio de Janeiro (RJ).
Em contato com o site IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o caso é investigado por inquérito instaurado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Praia Grande.