A estudante de veterinária Carolina Arruda, de 27 anos, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo bilateral, condição que causa a “pior dor do mundo” e que viralizou nas redes sociais ao afirmar ter o desejo de realizar eutanásia na Suíça, passou por um novo procedimento para implementar uma bomba de morfina.

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Nas redes sociais, a jovem informou que a cirurgia foi bem-sucedida e explicou que precisará aguardar 24 horas para determinar se a dose precisará ser ajustada. Em alguns dias, será possível avaliar se o procedimento está produzindo os resultados esperados.

Segundo a jovem, este é o último tratamento tentado para aliviar sua condição, já que as alternativas restantes são procedimentos mais arriscados e invasivos. Tanto a internação quanto os procedimentos estão sendo realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Bomba de morfina

O sistema de infusão de morfina é realizado por meio de um cateter, que libera o analgésico de forma gradual e controlada. A dosagem costuma ser menor do que quando o remédio é administrado via oral. Quanto maior a dose, maiores são os efeitos colaterais.

O método tem como principal objetivo o alívio da dor, não tendo o propósito de de curar a condição. Além dos benefícios, existem riscos relacionados ao procedimento, como possíveis infecções ou hemorragia.

Apesar de considerado seguro, problemas no dispositivo podem causar excesso de liberação do remédio, o que pode resultar em problemas respiratórios, sedação e até overdose.

A suspensão repentina do medicamento pode levar a sintomas de abstinência, como constipação, náuseas, sonolência e confusão mental.