MG: família é encontrada morta em apartamento; autoridades suspeitam de intoxicação por monóxido de carbono

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Os corpos das quatro pessoas, incluindo uma criança de 11 anos e uma adolescente de 15, foram encontrados no domingo, 11, após parentes sentirem falta das vítimas Foto: Reprodução/TV Integração/TV Globo

As autoridades suspeitam que uma família encontrada morta sofreu intoxicação por monóxido de carbono que vazou de um aquecedor em um apartamento no bairro Aclimação, em Uberlândia (MG) – cidade que fica localizada a cerca de 535 quilômetros de Belo Horizonte (MG). Os corpos das quatro pessoas, incluindo um homem de 33 anos, uma mulher de 34, uma criança de 11 e uma adolescente de 15, foram encontrados no domingo, 11, após parentes sentirem falta das vítimas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família não compareceu a um almoço, o que fez os parentes irem até o apartamento onde as vítimas viviam e arrombarem a porta. Os primeiros a entrarem no local sofreram com sintomas leves da intoxicação, como tontura e dor de cabeça. As informações são do “MG1”, da “TV Integração”, afiliada da “TV Globo”.

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Conforme as autoridades, três vítimas estavam na sala do imóvel e outra em um banheiro. O monóxido de carbono que causou as mortes teria vazado de um aquecedor que estava na cozinha da residência e foi ligado para esquentar água. “Esse gás que deveria estar sendo jogado para fora do ambiente, estava indo para dentro do apartamento”, explicou a tenente Alexandra Lopes.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o equipamento é somente daquele apartamento e o cabo estar fora do local correto demonstra que o responsável pela instalação não tinha experiência. Durante o atendimento, a corporação cortou a energia elétrica e fornecimento de gás do condomínio, além de evacuar alguns apartamentos.

O monóxido de carbono é um gás tóxico incolor e inodoro que impede o transporte do oxigênio no sangue e leva à morte por asfixia em poucos minutos. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal).

A Polícia Civil de Minas Gerais aguarda a conclusão dos laudos periciais para atestar o motivo das mortes. O pai da mulher afirmou aos bombeiros que o aquecedor havia sido colocado no apartamento recentemente.

*Com informações do Estadão