Os médicos que trabalham em hospitais públicos da Índia suspenderam os atendimentos não urgentes por um prazo não determinado nesta segunda-feira (12) em protesto contra o estupro e assassinato de uma de suas colegas de trabalho.
O corpo da mulher de 31 anos foi encontrado na sexta-feira, com diversos ferimentos, em um hospital público onde trabalhava na cidade de Calcutá, no estado de Bengala Ocidental. A autópsia confirmou que ela foi estuprada e assassinada.
De acordo com a imprensa local, a polícia prendeu um homem que trabalhava no mesmo hospital que a vítima, ajudando pessoas nas filas.
Esse movimento de médicos de hospitais públicos para exigir justiça e maior segurança em seu local de trabalho começou em Calcutá e se estendeu por todo o país.
A violência sexual contra as mulheres é um crime comum na Índia, com a média de 90 estupros diários denunciados em 2022 neste país de 1,4 bilhão de habitantes.
Uma investigação da Associação Médica Indiana também revelou que 75% dos médicos do país sofreram algum tipo de violência.
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