01/08/2024 - 13:57
Erik Prince, co-fundador da empresa de mercenários Academi (antiga Blackwater), pediu uma recompensa de US$ 100 milhões ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e à candidata democrata à eleição deste ano, Kamala Harris, para que mate o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
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“Se @KamalaHarris e @JoeBiden querem realmente apoiar a liberdade e eleições legítimas na Venezuela, deveriam aumentar as recompensas para 100 milhões de dólares para cada um destes criminosos já procurados @NicolasMaduro e @dcabellor e todos os outros do seu cartel. Sente-se e observe a mágica acontecer. Você pode até pagá-los com dinheiro congelado do regime que já está nos bancos dos EUA”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).
If @KamalaHarris and @JoeBiden want to actually support Freedom and legitimate elections in Venezuela they should elevate the bounties to $100m each on these already wanted criminals @NicolasMaduro and @dcabellor and all the others in their cartel. Then sit back and watch the… pic.twitter.com/hdH1NUG20I
— ErikDPrince (@realErikDPrince) July 31, 2024
Em 2020, o governo dos Estados Unidos ofereceu US$ 15 milhões pela cabeça do líder socialista por conta de uma acusação de narcoterrorismo. Além de Maduro, foram estipulados valores para a caça de outras 14 pessoas ligadas à liderança chavista.
Quem é Erik Prince
Apoiador de Trump, Prince foi CEO da antiga Blackwater (hoje Academi), até 2009. A empresa militar privada ganhou notoriedade durante a Guerra do Iraque, em 2007, quando membros foram responsáveis pela morte de 17 civis.
Prince é irmão de Betsy DeVos, ex-secretária de Educação de Trump, e teria trabalhado também, de maneira informal, para Michael Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional do país.