O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,54% no encerramento de junho, após fechar junho com variação de 0,22%. Na terceira quadrissemana de julho, a alta foi de 0,34%. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,12% em 12 meses.

A variação do IPC-S no mês superou o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,50%. A mediana apontava aceleração a 0,48%.

Nesta leitura, seis das oito classes de despesas registraram acréscimos em relação à quadrissemana anterior: Educação, Leitura e Recreação (2,35% para 3,48%), Transportes (0,67% para 1,09%), Habitação (0,41% para 0,61%), Despesas Diversas (1,69% para 1,84%), Comunicação (-0,01% para 0,11%) e Vestuário (-0,22% para -0,21%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (13,83% para 21,20%), gasolina (1,83% para 2,90%), tarifa de eletricidade residencial (1,45% para 2,24%), serviços bancários (3,03% para 3,14%), mensalidade para TV por assinatura (0,94% para 1,39%) e serviços de confecção (0,00% para 2,29%).

Houve, por outro lado, desaceleração em Alimentação (-0,92% para -1,06%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,13% para -0,01%), puxados, respectivamente, pelos itens hortaliças e legumes (-9,35% para -11,72%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,40% para -1,03%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea, gasolina, serviços bancários, tarifa de eletricidade residencial e plano e seguro de saúde (0,44% para 0,50%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tomate (-21,52% para -24,77%), cenoura (-24,82% para -27,87%), mamão papaia (-22,79% para -20,49%), cebola (-8,17% para -8,72%) e batata inglesa (-1,12% para -5,75%).