27/07/2024 - 7:03
A próxima reunião do Politburo da China provavelmente introduzirá esforços incrementais para o resto do ano, a fim de garantir um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de pelo menos 4,8% ao ano, dizem economistas do Citigroup. “Achamos que 4,8% é talvez o nível mais baixo tolerável, dada a meta de ‘cerca de 5%’ do PIB”, afirmam em nota.
Segundo os analistas do banco americano, é improvável que o governo chinês implemente grandes estímulos no segundo semestre, e devem permanecer nas medidas incrementais de alívio às restrições de compra de casas nas maiores cidades. Além disso, a China deve lançar incentivos para que os bancos forneçam melhores condições de crédito para a recompra de habitações sociais e casas inacabadas.
O Citi prevê também um corte de 10 a 20 pontos-base nas taxas básicas de empréstimos (LPRs) até o fim deste ano. Segundo a instituição, o Banco do Povo da China (PBoC) tem espaço de atuação limitado para estímulos monetários, dadas as preocupações sobre estabilidade cambial no país. Fonte: