25/07/2024 - 13:06
Petro, Milei, o rei Felipe da Espanha e também Jill Biden, mas não Putin: uma centena de chefes de Estado e de Governo planejam comparecer na sexta-feira (26) à cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, às margens do rio Sena.
“Estamos prontos para receber o mundo”, assegura Samuel Ducroquet, embaixador francês para o Esporte e encarregado de coordenar, no Ministério das Relações Exteriores da França, a recepção aos líderes de todo o planeta.
Quinze representantes de organizações internacionais também estão entre os convidados, de acordo com uma pequena lista fornecida pelo Eliseu nesta quinta-feira (25).
O presidente russo, Vladimir Putin, será a grande ausência. Seu país foi excluído como delegação nacional devido à invasão à Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022. Alguns atletas russos competirão, no entanto, sob bandeira neutra.
O presidente ucraniano, Volodomir Zelensky, não está na lista. Kiev não fez comentários até o momento.
O novo primeiro-ministro britânico, o trabalhista Keir Starmer, que deseja fortalecer os laços com a França, estará presente à cerimônia, que pela primeira vez ocorrerá fora de um estádio.
Outros líderes europeus são esperados, incluindo o chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, o presidente italiano, Sergio Mattarella, o presidente finlandês, Alexander Stubb, a presidente moldava, Maia Sandu, a presidente georgiana, Salome Zourabichvili, bem como os primeiros-ministros da Grécia (Kyriakos Mitsotakis) e da Bélgica (Alexander de Croo).
A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, confirmou presença, depois que seu marido desistiu de buscar a reeleição no pleito de novembro.
Para a cerimônia de encerramento, em 11 de agosto, está prevista a presença de Douglas Emhoff, marido da vice-presidente democrata e candidata à Casa Branca, Kamala Harris.
O presidente argentino, Javier Milei, e seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, confirmaram presença na abertura de Paris-2024, assim como o presidente paraguaio, Santiago Peña.
Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente, mas enviará sua esposa, Janja da Silva.
O presidente chinês, Xi Jinping, não irá pessoalmente, e o país será representado pelo vice-presidente Han Zheng.
Nem o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nem o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estão na lista de líderes esperados.
Apesar do descontentamento do Irã, que na terça-feira pediu o veto de Israel nos Jogos devido à guerra em Gaza, o presidente israelense, Isaac Herzog, estará presente na sexta-feira sob forte segurança.
O chefe do comitê olímpico palestino, Jibril Rajoub, representará em Paris o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Ainda não se sabe se o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, ou o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, estarão presentes.
Apenas o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, membro do COI, foi visto em Paris na sessão prévia aos Jogos.
O presidente de Ruanda, Paul Kagamé, o presidente do Gabão, Brice Oligui Nguema, o presidente de Camarões, Paul Biya, e o presidente da República Centro-Africana, Fraustin-Archange Touadera, participarão da cerimônia no rio Sena.
O novo presidente senegalês, Diomaye Faye, estará de volta a Paris um mês após sua visita anterior. O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, não estará presente.
A princesa Anne da Inglaterra, irmã do rei Charles III, e o príncipe Albert II de Mônaco, chegaram na segunda-feira para participar da reunião do COI antes da abertura.
O rei Felipe VI da Espanha planeja comparecer à cerimônia de abertura. A Dinamarca será representada pelo casal real Frederico X e rainha Mary, assim como pela princesa Benedikte, tia octagenária do atual monarca dos dinamarqueses.
O rei e rainha dos belgas, Filipe e Matilde, também estarão presentes.
Com vários conflitos em andamento no mundo, começando por Ucrânia e Gaza, os Jogos Olímpicos de Paris serão uma oportunidade para intensa atividade diplomática.
Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, entregará uma mensagem pedindo a “deposição de armas” em todo o mundo.
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