Viúva de apoiador de Trump morto em atentado recusou ligação de Biden

Helen Comperatore
Helen Comperatore e o marido Corey Comperatore Foto: Reprodução/ Facebook

A viúva de Corey Comperatore, o bombeiro morto a tiros durante um comício do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, não atendeu o telefonema feito pelo atual presidente e candidato a reeleição, Joe Biden.

“Eu não falei com Biden”, disse Helen Comperatore ao The Post. “Eu não queria falar com ele. Meu marido era um republicano devoto e ele não gostaria que eu falasse com ele”, afirmou a viúva.

+ Biden afirma que errou ao pedir que Trump fosse posto ‘no alvo’

Corey Comperatore estava no comício de Trump em Butler, Pensilvânia, no sábado, 13, com sua família, quando o atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, abriu fogo.

Uma bala atingiu o ex-presidente na orelha direita, dois participantes ficaram feridos e o bombeiro foi morto no tiroteio enquanto tentava proteger as duas filhas.

Sobre não ter atendido a ligação de Joe Biden, Helen destacou que “não tem nenhuma má vontade” em relação ao presidente. “Não sou uma dessas pessoas que se envolve em política. Eu apoio Trump. É nele que estou votando, mas não tenho má vontade em relação a Biden”, ela acrescentou. “Ele não fez nada de ruim ao meu marido. Um garoto desprezível de 20 anos fez”, concluiu.

Helen Comperatore disse ainda que Trump não entrou em contato.

Relembre o atentado

Donald Trump estava em um comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi atingido por um tiro de raspão na orelha direita, no sábado, 13. A bala acabou atingido e matando Corey Comperatore, um bombeiro de 50 anos, que tinha duas filhas. Outros dois apoiadores do candidato Republicano ficaram gravemente feridos na plateia.

Pouco após ser atingido pelo tiro, Trump foi protegido por agentes do Serviço Secreto enquanto as pessoas na multidão se abaixaram para se proteger.

Thomas Matthew Crooks estava no telhado de um prédio a cerca de 150 metros do palco do comício e foi morto por um atirador de elite.

Logo depois, Trump foi escoltado para fora e as autoridades começaram a esvaziar o local.

O episódio está sendo investigado pelo Serviço Secreto como tentativa de homicídio e ato de terrorismo doméstico – assim definido pelo FBI como atos realizados dentro dos Estados Unidos com a intenção de intimidar ou coagir civis ou influenciar políticas de governo.