Os herdeiros de Anderson Leonardo, vocalista do Molejo que morreu há um mês e meio, proibiram os integrantes do grupo de pagode de usar o nome da banda. A decisão aconteceu após os artistas decidirem que a carreira não seria mais gerida pela Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, empresa que pertencia a Anderson. Agora, os membros estão dispostos a brigar pelo direito na Justiça.

+ Herdeiros de Anderson proíbem músicos de seguirem usando o nome Molejo; entenda

“Os advogados estão cuidando das coisas. Dá uma tristeza por causa do trabalho. Mas a gente continua, vamos seguindo”, declarou Andrezinho, que assumiu o vocal do grupo, em entrevista à Quem.

O cantor destacou, ainda, que os filhos de Anderson são sobrinhos do grupo, que deseja “resolver da melhor forma para todo mundo”. “É tudo família e família é assim mesmo, faz parte. As pessoas têm que se falar para resolver, mas vai dar tudo certo. Vai ficar tudo bem, se Deus quiser. Até porque, como eu disse, são todos nossos sobrinhos e tudo foi feito e idealizado por nós”, completou.

Com a proibição, fica impedido que novos contratos sejam feitos pelos membros sem a aprovação da empresa criada por Anderson e agora gerida por seu filho mais velho.

“Os herdeiros foram informados que os demais integrantes do grupo estão realizando shows sem a devida autorização do efetivo titular da marca. Para agravar a situação, a empresa Molejo Produções e Eventos LTDA está enfrentando dificuldades financeiras, inclusive com dívidas pendentes e salários de funcionários atrasados”, diz a nota publicada pelo Splash, enviada pelo advogado Eduardo Mello.

Anderson Leonardo, morreu no dia 26 de abril deste ano, aos 51 anos, em decorrência de complicações de um câncer. Em 2022, ele foi diagnosticado com a doença, um tumor raro que atinge a região inguinal e afeta o pênis e o ânus.