Um dos funcionários Instituto Neymar Jr. está envolvido na investigação italiana de estupro que condenou o ex-jogador Robinho, segundo o “UOL”. O homem em questão é Fabio Galan, que trabalha na entidade desde 2015 e é amigo do ex-jogador. Professor de educação física pela Prefeitura de São Vicente desde 2013, Galan teria estado presente, inclusive, na equipe do Instituto Neymar Jr. na mais importante corrida de rua de Santos, no litoral de São Paulo, em 19 de maio.

As informações são da coluna do jornalista Diogo Garcia, que ainda apurou que Galan, que supostamente fez parte do grupo que estuprou uma mulher albanesa em 2013, não foi julgado pelo crime por não ter sido encontrado pela Justiça da Itália.

De acordo com o Ministério Público Italiano, “Galan, Falco, Rudney e Clayton, depois de presenciarem o ocorrido, abusaram da mesma forma da vítima, obrigando-a a praticar relações sexuais orais e vaginais”. O funcionário do Instituto Neymar Jr. teria tentado beijar a vítima à força e submetido-a a uma “relação oral”. A mulher também alegou ter sido levada a um camarim e penetrada pelos homens “um de cada vez”.

Áudios obtidos pelo portal ainda mostram diálogos de Galan com Robinho, supostamente rindo da situação, falando sobre combinar versões do crime e xingando a vítima. O homem ainda afirmou ter tido disfunção erétil no momento do crime.

Em nota ao “UOL”, o Instituto Neymar Jr. afirmou que Fabio Galan trabalha na entidade desde 2015 e que “nunca foi comunicado do envolvimento, de qualquer espécie, do seu colaborador com o caso citado”.

Leia na íntegra:

“O Sr. Fábio Galan é nosso colaborador desde o início das nossas atividades em 2015. O Instituto Projeto Neymar Júnior nunca foi comunicado do envolvimento, de qualquer espécie, do seu colaborar com o caso citado. Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição.”