Um indonésio de 26 anos identificado apenas como AK que vivia em Naringgul – região que fica a cerca de 215 quilômetros de Jacarta, capital do país – descobriu que a sua esposa era um homem que desejava roubar o seu dinheiro após 12 dias de casamento e um ano de namoro.

O sujeito suspeitou da mulher após ela evitar intimidades. As informações foram divulgadas pelo South China Morning Post na segunda-feira, 27.

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AK conheceu Adinda Kanza, de 26 anos, por meio das redes sociais em 2023. O casal manteve um relacionamento e concretizou o matrimônio em 12 de abril deste ano.

Por ser muçulmana, a mulher utilizava trajes da religião que cobriam seu rosto, algo que nunca incomodou o homem, já que ele entendia como um símbolo da devoção ao Islã por parte de sua parceira.

Após um período de relacionamento, o casal resolveu planejar um casamento, concretizado na própria residência, no dia 12 de abril, em uma festa simples, já que Adinda afirmou não possuir parentes que pudessem comparecer à cerimônia por ser uma órfã. Apesar de a mulher levar um dote de cinco gramas de ouro, a dupla não registrou o matrimônio oficialmente.

As suspeitas começaram quando Adinda começou a evitar intimidades, alegando que estava no período menstrual e não se sentia bem. Além disso, a mulher se recusava a falar com a família de AK e ainda utilizava trajes muçulmanos dentro de casa.

O homem resolveu ir atrás do suposto endereço da família da mulher e descobriu que os pais dela ainda estavam vivos. Os parentes de Adinda contaram que, na realidade, ela era um homem, identificado apenas como ESH, que adotou o cross-dressing – prática de se vestir com roupas do sexo oposto – e sequer sabiam da relação entre os dois.

As autoridades foram acionadas e o farsante, após ser preso, confessou que havia se casado para tentar obter os bens materiais de AK. Os policiais responsáveis pelo caso descreveram que ESH realmente se parecia com uma mulher, inclusive pelo tom de voz. O indivíduo pode ser condenado a quatro anos de prisão por fraude.