A partir do próximo jogo do Galo na Arena MRV, o clube contará com uma equipe exclusiva de acolhimento, atendimento e direcionamento às mulheres que, eventualmente, venham sofrer qualquer tipo de importunação ou assédio. Além disso, será preparada uma sala reservada, no Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde a mulher poderá realizar a denúncia de forma isolada e segura, com amparo das autoridades presentes.

Essa iniciativa do Galo faz parte de uma parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), no âmbito do protocolo “Fale Agora”, de enfrentamento à violência sexual nos espaços de lazer e turismo em Minas Gerais.

Nesta quinta (16) e sexta-feira (17), uma equipe da Sedese-MG capacitará 41 funcionários da Arena MRV para atuar no enfrentamento à violência sexual nos jogos e eventos. Os colaboradores serão treinados para acolher as vítimas e encaminhar as ocorrências.

Parte dessa equipe, formada por mulheres, trabalhará diretamente no Centro de Controle de Operações (CCO), para receber denúncias e fazer o primeiro acolhimento às vítimas.

O Clube também adotará medida educativa. Serão afixados, nos banheiros da Arena MRV, cartazes sobre o protocolo Fale Agora, com informações sobre como combater a violência contra a mulher.

“As novas medidas reforçam a posição do Clube no combate à violência contra a mulher. Queremos que as mulheres se sintam amparadas e seguras para denunciar qualquer caso que ocorra em eventos na Arena MRV. Trabalharemos para que o assédio não tenha espaço na nossa casa”, afirma Bruno Muzzi, CEO do Galo.

“A participação ativa da Arena MRV na divulgação do Protocolo Fale Agora é extremamente importante, na medida em que vamos treinar e capacitar os servidores e colaboradores que atuam nesse espaço, para que sejam capazes de prevenir e identificar eventuais situações e fazer o devido acolhimento e encaminhamento. A atitude da Arena MRV se traduz como um verdadeiro chamado a todos os atores sociais em relação ao comprometimento na prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher”, diz Soraya Romina, subsecretária de Políticas para Mulheres da Sedese-MG.