O Santander Brasil teve alta de 41,2% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre sobre um ano antes, para R$ 3,02 bilhões, informou o banco de origem espanhola nesta terça-feira, 30.

O resultado superou expectativa média de R$ 2,89 bilhões apurada junto a analistas do setor, segundo dados do LSEG.

O banco elevou a carteira de crédito em 8,1%, para R$ 654 bilhões, com a inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias se mantendo estável sobre um ano antes, mas mostrando incremento de 0,1 ponto ante o final do ano passado, a 3,2%.

Os indicadores de inadimplência futura medidos nas operações de 15 a 90 dias e de acima de 60 dias mostraram reduções sobre o primeiro trimestre de 2023, passando de 4,5% para 3,8% e de 4,1% para 3,9%, respectivamente.

Enquanto a rentabilidade sobre o patrimônio médio passou de 10,6% para 14,1% no período, o indicador de eficiência também evoluiu, recuando de 41,1% para 39,7%, o menor patamar dos últimos trimestres. Neste conceito, quanto menor o número, mais eficiente é um banco.

O desempenho foi obtido mesmo com o Santander Brasil elevando seu quadro de pessoal no período em 1.654 posições, para 55.210 funcionários, embora tenha encolhido a rede de atendimento em 374 pontos.

O banco também elevou a receita total em 14,1%, para R$ 19,7 bilhões, em meio à estratégia da administração de focar na recorrência dos clientes, cuja margem financeira subiu 3,2%, a 14,46 bilhões. A margem financeira bruta da instituição como um todo foi de 14,8 bilhões de reais, crescimento anual de 14,5%.

“Evoluímos conforme esperado…a composição do resultado demonstra importante expansão em nossos negócios com qualidade no nosso balanço e maior vinculação da nossa base”, afirmou o vice-presidente financeiro do banco, Gustavo Alejo, no relatório de resultados.

O Santander Brasil encerrou março com ativos totais de R$ 1,17 trilhão, crescimento de 11,5% sobre um ano antes.