A Justiça da Itália anunciou nesta quarta-feira (3) o desmantelamento de uma rede de tráfico de drogas procedente de vários países da América Latina, e transportada por meio do porto de Gênova ou dos aeroportos de Paris e Amsterdã, que eram revendidas no país.
No comando do grupo está Gabriele Puleo, um italiano detido em 2015 por traficar entorpecentes ao lado do filho de um “padrinho” da ‘Ndrangheta – a máfia calabresa. Ele operava em sua cela e usava “telefones encriptados”, destaca em comunicado a promotoria de Gênova, o grande porto do noroeste da Itália.
Instalado por anos na Colômbia, Puleo, tinha “uma rede de contatos com traficantes de drogas sul-americanos”, acrescenta o órgão, esclarecendo que a investigação foi realizada em colaboração com a Europol, a Agência Europeia de Cooperação Policial, e a Eurojust, sua homóloga em questões da Justiça.
Ao todo, foram emitidos 22 mandados de prisão, dos quais sete eram albaneses, dois colombianos e um cidadão da República Dominicana.
Eles são acusados de importar cerca de 670 kg cocaína da Colômbia, República Dominicana e Panamá entre 2014 e 2022, totalizando o valor comercial de US$ 26,9 milhões (R$ 135,7 milhões na cotação atual).
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