Aos 94 anos, Lima Duarte tem contrato vitalício com a Globo, mas está vivendo longe dos holofotes

Lima Duarte é um dos principais nomes da teledramaturgia brasileira
Lima Duarte é um dos homenageados no evento Foto: Globo/Estevam Avellar

O ator Lima Duarte completou 94 anos na última sexta-feira, 29, com um churrasco ao lado dos familiares. Os momentos foram compartilhados pelo artista no seu perfil do Instagram, que soma cerca de 763 mil seguidores.

Por lá, ele também mostra como está sua rotina longe das câmeras, encontro com os amigos, paixão pelo seu time do coração e lembranças dos seus trabalhos.

Na TV Globo, ele é um dos nomes que mantém contrato vitalício, mas não atua desde 2017, quando fez parte do elenco “O Outro Lado do Paraíso”.

Lima Duarte completou 94 anos no dia 29 de março

Lima Duarte completou 94 anos no dia 29 de março

Considerado um dos fortes nomes da teledramaturgia, ele começou sua carreira no rádio e com o apoio da mãe, estreou sua primeira novela, na TV Tupi, em “Sua Vida Me Pertence” (1951).

Na emissora, ele esteve presente em produções até 1971, entre elas “TV de Vanguarda” (1952/1960), “E o Vento Levou” (1956), ” Grande Teatro Tupi” (1959/1964), “Cleópatra” (1962), “Gutierritos, o Drama dos Humildes” (1964), “O Direito de Nascer (1964), “A Gata” (1964), “A Ré Misteriosa” (1966), “O Rouxinol da Galileia” (1968), “As Bruxas” (1970) e “A Fábrica” (1971).

Lima Duarte e Suzana Vieira como Sassá Mutema e Gilda na novela 'O Salvador da Pátria' (1989)

Lima Duarte e Suzana Vieira como Sassá Mutema e Gilda na novela ‘O Salvador da Pátria’ (1989)

Na Globo, seu primeiro papel foi em 1973, no clássico “O Bem-Amado”. Depois, atuou em grandes obras como “Roque Santeiro” (1975), “Tenda dos Milagres” (1985), “Rainha da Sucata” (1990), “Pedra sobre Pedra” (1992), “Fera Ferida’ (1993), “A Próxima Vítima” (1995), “Pecado Capital” (1998), “Porto dos Milagres” (2001), “O Quinto dos Infernos” (2002), “Da Cor do Pecado” (2004), “Caminho das Índias” (2009). “Araguaia” (2010) e “I Love Paraisópolis” (2015).

Nos cinemas e no teatro, ele também esteve presente, em obras como “O Auto da Compadecida” (2000), “Assalto ao Banco Central” (2011), “Meus Dois Amores” (2015), “Eles não Usam Black-tie” (1958) e “Tartufo” (1964).