Brasileira grávida de seis meses morre atropelada na Irlanda do Norte

Brasileira grávida de seis meses morre atropelada na Irlanda do Norte

Uma brasileira morreu após ser atropelada por uma mulher que dirigia embriagada em Belleek, na Irlanda do Norte, Reino Unido, durante a noite da segunda-feira, 19. Valeria Amorim, de 28 anos, estava grávida de seis meses e andava com duas familiares quando todas foram atingidas pelo veículo conduzido por Emma Josephine Feely, de 34. As informações são do Daily Mail.

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Valeria Amorim e o bebê que estava com seis meses de desenvolvimento tiveram o óbito constatado ainda no local do atropelamento, a Rua Boa Island. As outras duas pedestres atingidas pelo veículo foram atendidas por equipes de emergência locais. Na ocasião, as autoridades da Irlanda do Norte fizeram um apelo para que qualquer pessoa que tenha alguma informação sobre o incidente relate o que sabe.

Emma Josephine Feely compareceu ao Tribunal de Magistrados de Dungannon durante esta quarta-feira, 21. De acordo com as autoridades, a mulher confessou a mulher confessou aos agentes que atenderam a ocorrência que havia consumido bebidas alcoólicas antes de dirigir, após falhar no teste do bafômetro. O juiz responsável pelo caso concedeu uma fiança para a ré, garantida apenas com cumprimento de diversas condições.

A mulher é acusada de dirigir alcoolizada, causar lesões corporais graves às familiares de Valeria Amorim, dirigir veículo sem carteira de habilitação totalmente regularizada, conduzir automóvel com carta provisória desacompanhada de um motorista qualificado e não exibir uma placa que evidencie o fato de ser uma aluna de direção, o que é obrigatório de acordo com as leis da Irlanda do Norte.

O juiz exigiu que a mulher resida em um endereço diferente do local onde vive atualmente, já que o imóvel é próximo da casa onde a família de Valeria Amorim mora e já houve o registro de intrigas na área desde o ocorrido. Além disso, Emma Josephine Feely não deve consumir bebidas alcoólicas em lugares públicos, bem como passar pelo teste do bafômetro em uma delegacia de polícia duas vezes na semana.

A defesa de Emma Josephine Feely declarou que a mulher demonstrou grande remorso pelo incidente e que ela cooperou com as autoridades que atenderam a ocorrência. “Em seu nome, ela me pediu para expressar suas condolências à família (de Valéria Amorim)”, afirmou um advogado, complementando que a ré vive com a mãe e precisa da genitora para lidar com suas questões de saúde mental.