As empresas de genética bovina ligadas à Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) movimentaram 538.062 embriões de corte e leite no ano passado, o que corresponde a 54% do mercado nacional em 2022. Os dados são da primeira edição do relatório Index Embriões, divulgado na segunda-feira, 18, pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e elaborado a partir de estatísticas compiladas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os dados do relatório consideram a estimativa da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), refletindo o volume total do mercado.
As empresas de genética bovina afiliadas à Asbia produziram 314.061 embriões destinados à pecuária de corte e 161.658 para a pecuária de leite ao longo do ano passado. Além disso, 225 embriões foram importados, totalizando 161.883 embriões movimentados para a pecuária de leite.
As vendas de embriões de bovinos de corte para clientes finais e por contrato de prestação de serviço totalizaram 244.633 unidades, enquanto na pecuária leiteira foram comercializados 118.891 embriões no ano passado, com 272 deles exportados.
O mercado oficial de embriões, comunicado pelas associações de raça, no Brasil é levantado pela SBTE.
Para o ano passado, a sociedade apontou a movimentação de cerca de 1 milhão de embriões nacionais por meio do monitoramento de bainhas de Transferência de Embriões comercializadas.
“O levantamento da SBTE captou cerca de 453 mil embriões comunicados oficialmente para as associações de raça, porém existe uma genética comercializada que não é comunicada: a dos rebanhos comerciais”, diz o presidente da Asbia, Nelson Eduardo Ziehlsdorff, em nota. “Nossa ideia é usarmos a sinergia entre Asbia e SBTE para alcançar um relatório mais completo, que capta o que vem das associações e o que é produzido e comercializado pelas empresas.”