08/11/2023 - 17:44
A Operação Trapiche, que foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 8, a qual prendeu dois suspeitos que planejavam supostos ataques terroristas em território brasileiro, teve ajuda de Israel. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou a informação.
“O Brasil, em cooperação com serviço de inteligência de Israel (Mossad), frustrou um ataque terrorista do Hezbollah financiado pelo regime iraniano.”
Além disso, o Mossad agradeceu aos serviços de segurança brasileiros pelas prisões e completou que tratava-se de uma célula terrorista para realizar ataques a alvos israelenses e judeus no Brasil.
Operação Trapiche
Os envolvidos, que não tiveram a identidade divulgada, foram detidos em caráter temporário no estado de São Paulo.
Segundo a PF, a operação tinha como objetivo impedir “atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país”.
Além disso, foram expedidos outros 11 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Veja abaixo:
MG: sete mandados de busca e apreensão cumpridos;
DF: três mandados de busca e apreensão cumpridos;
SP: um mandado de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária cumpridos.
Em nota, a polícia afirma que “os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão”.
Vale destacar que os crimes previstos na “Lei de Terrorismo” são equiparados a hediondos, inafiançáveis, sem contar com anistia ou indulto. Inicialmente, o cumprimento da pena se dá em regime fechado.