Quatro policiais e dois civis azerbaijanos morreram nesta terça-feira (19) em explosões de minas em Nagorno Karabakh, anunciou o governo de Baku, que acusou os separatistas armênios da região disputada por um ato de “terrorismo”.
Nagorno Karabakh, cenário de duas guerras entre Armênia e Azerbaijão, uma no início dos anos 1990 e outra em 2020, é uma das regiões com a maior presença de minas na ex-URSS. As explosões provocam vítimas com frequência.
No incidente mais recente do tipo, seis pessoas morreram quando seus veículos passaram por minas em uma rodovia entre Shusha e Fizuli, duas cidades de Nagorno Karabakh sob controle do Azerbaijão, informaram as forças de segurança do país.
Os policiais morreram em um túnel quando seguiam para o local onde uma mina antitanque havia sido detonada alguns minutos antes, um incidente que matou dois civis.
As forças de segurança do Azerbaijão acusaram um grupo de “sabotadores” separatistas armênios pelas explosões e, portanto, de um ato de “terrorismo”.
A interminável crise entre os dois países do Cáucaso e a mobilização das Forças Armadas do Azerbaijão nas proximidades de Nagorno Karabakh e ao longo da fronteira com a Armênia provocaram os temores de um novo conflito.
A última guerra por este território aconteceu em 2020, quando a Armênia perdeu territórios que controlava desde a década de 1990. Os dois países beligerantes não alcançaram um acordo de paz, apesar dos esforços de mediação da União Europeia, Estados Unidos e Rússia.
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