Anitta, que não tem papas na língua, fez revelações sobre sua vida sexual e teve um comportamento bem inusitado em recentes entrevistas. Ao participar do podcast norte-americano “Call Her Daddy”, a cantora deu detalhes de uma experiência sexual que teve com outra mulher. “Eu estava ensinando uma amiga minha a como lamber uma b*ceta e gozei em três minutos e ela gozou em dois”, revelou.
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Já no “Barstool Sports”, blog americano sobre esportes e cultura pop, Anitta pediu para sentir o cheiro do ânus de Caleb Pressley, apresentador do programa.
Na atração, a poderosa relatou ter uma tatuagem no ânus e aproveitou para propagar sua marca de perfumes íntimos, surpreendendo o apresentador. “Pensa comigo: temos os dois lados da bunda, certo? Eles passam o dia todo fazendo isso se esfregando e suando. No final do dia, ela tá cheirando como a bunda normalmente cheira”, refletiu Anitta sobre a importância de seu produto.
“Se você for no banheiro agora e fazer isso passar o dedo no ânus e cheirar, vai ter esse cheiro ruim”, acrescentou a cantora. No entanto, Caleb brincou, declarando que isso era sobre ela. Por isso, Anitta o pediu para ir ao banheiro passar o dedo na bunda e deixá-la cheirar. “Traga que eu vou te mostrar que cheira mal”, desafiou.
O apresentador, então, atendeu ao pedido da famosa, que se assustou e fez cara de nojo ao sentir o cheiro em seu dedo. Na sequência, ela o incentivou a cheirar o próprio dedo, mas Caleb se recusou. “Eu, não, isso é insano”, disse ele.
A IstoÉ Gente conversou com Higor Gonçalves, jornalista especializado em gestão estratégica de imagem, que fez uma análise sobre a imagem de Anitta após as declarações polêmicas da famosa. Confira abaixo na íntegra!
“Quem deseja vencer na indústria da música precisa conquistar os Estados Unidos. É o mercado mais poderoso do mundo. Este é um dos motivos pelos quais a Anitta investe tanto no país, passando a dominar tão bem a língua inglesa, apostar em parcerias estratégicas e até se mudar para Miami, na Flórida. Ela está se dedicando à carreira internacional com o objetivo de alcançar novos públicos, atrair mais consumidores para os seus produtos, e consolidar o próprio nome na indústria global da música. Conquistando os Estados Unidos, por tabela, em tese, ela pode chegar a outros mercados, uma vez que o entretenimento norte-americano é uma referência para o mundo”, inicia o profissional.
“A Anitta vem conquistando patamares significativos em sua carreira internacional. Níveis que, até o momento, nenhum outro artista da música brasileira ainda alcançou. É só observar dois indicadores: a relevância dos artistas com os quais ela tem colaborado há alguns anos, como a Madonna, por exemplo; além dos números que têm sido obtidos a partir das reproduções em plataformas de streaming de música, como o hit ‘Envolver’, que chegou ao topo da parada mundial do Spotify”.
“Acredito que os planejamentos estratégicos de carreira e de marketing da Anitta são coerentes com os objetivos que ela traçou. A implementação dos planos, no geral, também tem sido eficaz, inclusive no que diz respeito à criação de polêmicas como tática para promover novos projetos e divulgar a carreira no mercado internacional. Com a profusão de telas, a atenção do público está cada vez mais pulverizada. Ou seja: para se destacar, nos dias de hoje, em certa medida, é necessário polemizar. E a Anitta faz isso como ninguém. Por outro lado, é preciso ‘dosar’ as controvérsias para não ‘perder a mão’, ‘queimar a imagem’ e se desvalorizar”.
“Em termos culturais, a opinião pública norte-americana, no geral, costuma ser tradicionalista e protecionista. Ou seja: valoriza os costumes e as referências nacionais, e prioriza os artistas oriundos dos Estados Unidos. O desafio da Anitta é conquistar uma indústria que, em linhas gerais, não é muito receptiva a quem é de fora. Outro ponto de atenção é o tema sexo, que costuma ser tratado como um tabu pela maioria dos norte-americanos. A imagem da Anitta, ou seja, a forma como a artista é vista pelas pessoas, é bastante sensualizada. No Brasil, isso não é necessariamente um problema. Mas, nos Estados Unidos, pode vir a ser. Em termos de imagem, o maior risco para a Anitta é ser rotulada como a ‘artista estrangeira excêntrica’, sendo associada a estereótipos que desvalorizam a mulher, sobretudo a latina. Caso isso aconteça, o maior risco é vir a ser rejeitada pelo público norte-americano e, consequentemente, não alcançar todos os objetivos traçados para a carreira internacional”, completa Higor Gonçalves, jornalista especializado em gestão estratégica de imagem.