Um laudo feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou na terça-feira (16) a presença de fungos e ovos de parasitas nos molhos de tomates da empresa Fugini recolhidos em Viamão, região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O caso:

  • Importante informar que, em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a produção de produtos da Fugini após inspeção. Depois, a empresa admitiu o uso de integrantes vencidos na fabricação da maionese;
  • Porém a decisão imposta a Fugini foi suspensa em abril. Mesmo assim, a empresa é investigada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por suspeita de crime contra as relações de consumo;
  • A delegada Jeiselaure de Souza informou que o resultado da perícia “comprova que os molhos recolhidos estavam efetivamente contaminados por fungos e ovos de parasitas. O IGP ressaltou que os alimentos contaminados não são adequados para consumo humano, pois podem estar associados às bactérias que produzem toxinas que são prejudiciais à saúde”;
  • A delegada ressaltou que os molhos de tomate analisados são de mercados, lotes e apresentações diferentes. “Já foi agendado o interrogatório dos responsáveis pela empresa e a pretensão é que a investigação seja concluída na próxima semana”, acrescentou.

Nota da Fugini Alimentos

A respeito de informações veiculadas recentemente na imprensa e nas redes sociais, a Fugini Alimentos, empresa referência no setor, com 27 anos de atuação no mercado, esclarece que:

1. No âmbito de sua política de sustentabilidade, saudabilidade e rótulos limpos (clean label), a marca deixou de usar conservantes artificiais como, por exemplo, o sorbato de potássio, e reduziu o uso de alguns ingredientes naturais, como açúcar, sal e gordura, que estão sendo eliminados ou restringidos em seus produtos.

2. Essa transição para produtos mais naturais, associada à falta de conhecimento técnico da população sobre o assunto, têm provocado rumores infundados entre consumidores e a opinião pública.

3. O processo de produção, enchimento e fechamento da embalagem sachê é totalmente automatizado. Mesmo com um índice de ocorrências extremamente baixo (0,000003% ou 3 casos por milhão) do total produzido e comercializado, o transporte e/ou o manuseio incorretos das embalagens pode danificá-las de forma imperceptível a olho nu (com o surgimento de micro-furos), o que
eventualmente pode fazer com que o produto entre em contato com micro-organismos potencialmente causadores de bolor.

4. Isso não significa, de forma alguma, que o produto tenha um problema de qualidade, mas sim que ele está passando por um processo de oxidação ou decomposição natural, assim como pode acontecer com as frutas, o ovo ou o pão, por exemplo. Esse fato também pode ocorrer pelo armazenamento por período incorreto na geladeira (após a abertura da embalagem, o consumo deve ser realizado em até um dia).

5. Em relação às informações que vêm sendo veiculadas pela imprensa desde o dia 17 de maio, que fazem referência a uma perícia do Instituto-Geral de Perícias (IGP) em um de seus produtos, a Fugini informa que não teve acesso a qualquer laudo relacionado ao procedimento noticiado.

Por fim, a Fugini reforça que seus canais de atendimento estão sempre abertos para esclarecer quaisquer dúvidas. Nosso SAC (0800 702 4337 ou sac@fugini.com.br) está disponível, de segunda a sexta-feira das 08h00 às 17h00.

A Fugini usufrui do conhecimento adquirido ao longo da história, ao mesmo tempo que é incansável na busca por inovação. Estamos certos de que a tecnologia de ponta (pasteurização, automatização e gestão de qualidade) utilizada nos processos de
fabricação e envase garante a saudabilidade e qualidade de todos os nossos produtos. Seguiremos trabalhando de forma contínua para manter a sociedade informada sobre os pilares fundamentais que sustentam a idoneidade e o compromisso da marca com seus milhões de consumidores.