Velório de Rita Lee a manteve viva e reforçou a continuidade de seu legado

Após Rita Lee dizer que ‘nenhum político iria ao seu velório’, saiba qual era o posicionamento da cantora
Foto: Divulgação

O velório de Rita Lee, que ocorreu nesta quarta-feira (10), no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi aberto ao público, que formou fila quilométrica sem se importar com a chuva que tomou a região pela manhã. Contudo, conforme a vontade da cantora, que morreu em decorrência de um câncer no pulmão, seu corpo será cremado; a cerimônia será particular.

Coroas de flores enviadas por personalidades públicas e pessoas anônimas marcaram o caminho até a entrada do velório. Ao redor, fãs entoavam canções icônicas da Padroeira da Liberdade, como “Ovelha Negra”, “Agora Só Falta Você” e “Reza”.

Nomes como Serginho Groisman, Pedro Bial, Xuxa, Maria Rita, Astrid Fontenelle, Luisa Mell, Otávio Mesquita e Walter Casagrande se despediram da artista. Tanto diante do caixão, que estava fechado, quanto à imprensa, alguns deles proferiram palavras de amor e carinho para Rita Lee.

A quantidade de fãs caracterizados, o caminho de flores, o sentimento de admiração exposto nos gestos e as belas palavras para descrever a cantora foram alguns dos pontos que a mantiveram viva durante todo o velório. O conjunto reforçou que a artista à frente de seu tempo, que marcou geração e é ícone além da música, seguirá fazendo história mesmo após a sua morte.

Para seguir o legado, a família de Rita Lee publicará obras já preparadas por ela. “A gente tem vários projetos, tem documentário, filme, peça, musical… a quantidade de letra que ela escreveu e nunca foi usada. Isso já estava sendo organizado há uns quatro anos, e estávamos montando um cronograma. Essas coisas vão continuar”, adiantou João Lee, filho da artista.