04/05/2023 - 18:49
No último domingo (30), a cantora Preta Gil, de 48 anos, atualizou seu estado de saúde sobre a sua luta contra um câncer no intestino, diagnosticado em janeiro deste ano. Em seu perfil no Instagram, a filha de Gilberto Gil contou que irá passar por uma nova etapa no tratamento da doença.
Médico explica novo tratamento de Preta Gil após cantora interromper quimioterapia
“Olá, meus amores! Estou aqui, depois de uma semana muito importante nesse meu processo de cura, fui a São Paulo e conheci o cirurgião que vai me operar futuramente. Vou começar, em uma semana, meu tratamento com radioterapia e quimioterapia oral. Estou entusiasmada e esperançosa, com muita certeza de que no final dessa estrada tem uma cura me esperando”, disse Preta.
A IstoÉ Gente conversou o Dr. Anderson Oliveira, que é Cirurgião Geral pelo SUS, Intensivista e Gestor em Saúde pelo Albert Einstein, que explicou tudo sobre o novo tratamento de Preta Gil. Confira!
“A cantora Preta Gil encontra-se em fase importantíssima. O tratamento multimodal envolve especialidades como: Oncologia, Radioterapia e grupo de cirurgia. Cada equipe tem acompanhado de perto e escolhido melhor terapêutica. A equipe de Oncologia Indicou quimioterapia em combinação com equipe de radioterapia, isso aumenta a chance de sucesso na destruição das células neoplásicas ou comumente conhecida como “cancerígenas”. A quimioterapia tem efeito sistêmico, caindo na corrente sanguínea, passando por todo corpo até atingir as “células alvo”, entretanto a radioterapia atua em locus regional, ou seja em área específica, onde estão as células doentes”, disse o médico.
“Enquanto ocorre está terapia combinada, a equipe cirúrgica tem avaliado estratégias de cirurgias, para que seja o menos agressivo possível. Afinal de contas, cirurgias na região distal do intestino podem culminar na retirada de um pedaço do órgão. Ainda é momento de ter cautela. Agora é imprescindível a adesão ao tratamento e torcemos que o organismo reaja bem com boa tolerância e involução das células cancerígenas. E após algumas semanas equipe multidisciplinar (Oncologia, Radioterapia e cirurgia) sentam novamente e discutem nova etapa para tratamento”, completou o Dr. Anderson Oliveira.