Por Timothy Gardner
WASHINGTON (Reuters) – O governo dos Estados Unidos propôs nesta quarta-feira diretrizes para reduzir poluentes tóxicos em águas residuais de usinas de carvão que representam riscos à saúde das pessoas e danos aos peixes e à vida selvagem.
Os padrões fazem parte de um pacote de regulamentações que o governo pretende lançar nos próximos meses para acelerar a transição energética para reduzir os combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural, que inclui regras sobre emissões de metano a partir de operações de perfuração e oleodutos.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla inglês) propôs “padrões de descarga zero” para águas residuais de dessulfurização de gases de combustão, água de transporte de cinza de fundo e padrões mais rígidos para lixiviados de resíduos de combustão.
“Hoje tenho orgulho de compartilhar que a agência está propondo os limites mais rígidos já estabelecidos para a descarga de águas residuais de usinas de energia movidas a carvão”, disse o administrador da EPA, Michael Regan, a repórteres.
A EPA disse que os padrões são mais rigorosos do que os propostos pelo governo Obama, que foram enfraquecidos depois durante a administração Trump.
Os novos padrões visam reduzir por ano cerca de 264.900 toneladas de poluentes que se acumulam na cadeia alimentar, como selênio, mercúrio, arsênico, níquel, brometo e cloreto. Os riscos dos poluentes à saúde incluem câncer e outras doenças e, em crianças, QI reduzido, disse a EPA.
(Reportagem de Timothy Gardner)