Mais de mil policiais federais participarão do esquema de segurança da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 1º de janeiro. Trata-se do maior contingente já empregado em um evento de posse presidencial. Os agentes da corporação vão compor o Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e atuar, de forma preventiva e repressiva, em conjunto com as demais forças para garantir a proteção das autoridades envolvidas e a segurança no local.
A inteligência da PF também acompanha movimentações e eventos adversos que vêm ocorrendo no País desde a proclamação do resultado da eleição presidencial. A corporação vem atuando de forma integrada com as demais polícias no compartilhamento de informações para a elaboração de estratégias que garantam a integridade física das autoridades e a manutenção da ordem pública.
Vinculada ao Ministério da Justiça, a Força Nacional também vai atuar no evento – a autorização foi publicada nesta quarta-feira, 28, no Diário Oficial da União. O efetivo é composto por agentes de segurança pública dos estados da federação, como policiais militares, bombeiros militares e policiais civis, convocados. Na posse de Lula, a Força Nacional atuará em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), “nas atividades de escoltas”.
A cerimônia de posse de Lula se dá em um cenário em que golpistas inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) seguem acampados em frente a quartéis das Forças Armadas na tentativa de impedir que o presidente democraticamente eleito suba a rampa do Palácio do Planalto. No sábado, 24, o gerente de posto de gasolina George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso acusado de planejar um atentado a bomba em uma área próxima ao Aeroporto de Brasília. O ato terrorista teria sido planejado no acampamento bolsonarista na frente do Quartel-General do Exército, no Distrito Federal.
