Em reportagem do Memória Globo, Cid Moreira contou que gostava muito de ocupar a bancada do Jornal Nacional, uma posição privilegiada do jornalismo brasileiro. Especialmente quando precisava narrar notícias emocionantes.

Em 1987, Moreira lembra que se aventurou e quebrou o protocolo rígido do programa da Globo, na ocasião da morte do poeta e escritor Carlos Drummond de Andrade.

“Gosto mais das notícias de grande impacto, de emoção, porque eu tenho sensibilidade para passar isso, e consegui passar durante todos esses anos. Quando o Drummond morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado”, lembrou ele.