Síndrome de Ramsay Hunt: Entenda a doença que quase tirou Justin Bieber do Rock In Rio

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Síndrome de Ramsay Hunt: Entenda a doença que quase tirou Justin Bieber do Rock in Rio Foto: Reprodução/Instagram

Justin Bieber deixou os fãs apreensivos durante o final de semana. O canadense, que era a grande atração do último dia do primeiro fim de semana do Rock In Rio, e só desembarcou no Brasil no próprio domingo (4). A ausência de informações e o sumiço do cantor em suas redes sociais, levantou a possibilidade de que ele não se apresentasse no festival.

Há dois meses, Justin revelou ter sido diagnosticado com a síndrome de Ramsay Hunt, após cancelar uma série de shows. No vídeo, o artista contou que estava sem os movimentos de metade da face. Ele mostrou que não conseguia piscar, mexer os lábios ou a narina de um lado do rosto, por isso precisou desmarcar as apresentações que estavam previstas.

Síndrome de Ramsay Hunt: Entenda a doença que quase tirou Justin Bieber do Rock In Rio

No domingo (4), mesmo dia da apresentação no Rock In Rio, o colunista Léo Dias postou uma matéria em que afirmou que o canadense irá cancelar os outros shows no Brasil por problemas de saúde. O cantor tem dois shows em São Paulo marcados para a próxima semana. A Tickets for Fun, empresa que está produzindo as apresentações, ainda não retornou o contato da reportagem.

Entenda a síndrome de Ramsay Hunt

A doença é causada pela reativação do vírus varicela-zoster, responsável pela catapora na infância e pelo herpes-zoster. Especialistas explicam que a reversão do quadro leva de semanas a meses, e que a síndrome pode provocar perda auditiva, vertigem e outros sintomas.

O médico Josh Rosenberg, cirurgião plástico facial do Mount Sinai, em Nova York, disse ao jornal DailyMail que a recuperação geralmente acontece no período de três a seis meses. No entanto, ressaltou que, devido à pouca idade do cantor, a reversão do quadro pode ocorrer dentro de algumas semanas.

“Eu daria alguns meses, mas as pessoas podem realmente surpreender – especialmente os jovens. E ele é novo, diagnosticado precocemente e tratado rapidamente – o que é um bom sinal. Geralmente, de três a seis meses – possivelmente até um ano – (os pacientes) têm uma noção de quanto do movimento eles recuperaram”, explicou Rosenberg ao jornal.