O volante Wellington é tido como exemplo de superação e símbolo do que o São Paulo espera para a próxima temporada. Depois de passar por um gancho de doping e se recuperar de lesões, o jogador voltou a jogar após um ano, na vitória sobre a Ponte Preta, e agora espera recomeçar em grande estilo sua trajetória no clube.

“Sou são-paulino, sempre quis subir de Cotia. Fui campeão aqui e voltei porque amo muito esse clube. As pessoas que estão aqui sabem do meu carinho pelo clube. Tenho contrato até 2018 e meu desejo é permanecer mais, cada dia escrever um capítulo novo da minha história. Vou procurar meu espaço nos treinamentos e nos jogos”, disse.

No elenco do São Paulo, os volantes costumam apoiar bem o ataque, mas poucos têm a característica de atuar como primeiro volante, na cabeça de área, com forte poder de marcação. Wellington pode ser esse atleta e espera conseguir aos poucos recuperar seu espaço e ter mais tempo em campo. De qualquer maneira, ele lembra que a versatilidade é uma arma no futebol moderno.

“O futebol evoluiu muito. Não se fala mais em primeiro volante ou segundo. Hoje é meio-campista. Volante faz meia, lateral, acho que hoje é jogador de meio de campo. Estou 100% e à disposição e venho provando nos treinos. Em primeiro lugar, tenho de respeitar quem está jogando, mas vou lutar com humildade para buscar meu espaço”, afirmou.

Contra a Ponte Preta, o jogador ficou poucos minutos em campo, entrando só no final da partida, mas ele garante estar pronto para os desafios que vêm pela frente. “Estou bem fisicamente e acredito que esteja 100%. Só que para mim não importa jogar 90, 5 ou 10 minutos, quero apenas ajudar. Estou preparado e pronto. Se optar por mim, vou dar o melhor”, concluiu.