A Polícia Civil informou que deve pedir à Justiça uma liberação para que o corpo de Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, possa ser exumado para análise no Instituto Médico Legal (IML), no Rio de Janeiro (RJ).

No domingo (22), a madrasta da vítima, Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, foi presa acusada de envenenar Fernanda e o irmão dela, de 16 anos. As informações são do G1.


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Ainda conforme a Polícia Civil, agentes da 33ª DP (Realengo) também vão investigar o possível envolvimento de Cíntia em outras duas mortes, a do ex-marido e de uma vizinha.

Relembre o caso

Fernanda foi internada em 15 de março com mal-estar e dificuldade para respirar. Ela ficou internada por 13 dias, mas não resistiu e morreu no hospital.

Na época, os médicos atestaram a morte de Fernanda em decorrência de causas naturais. As suspeitas de envenenamento surgiram quando o irmão mais novo dela passou mal após um almoço na casa da madrasta e precisou ser levado, às pressas, para o hospital.

De acordo com a 33ª Delegacia de Polícia (DP), em Realengo, o adolescente deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, na zona oeste da cidade, com “tonteira, língua enrolada, babando e com a pele branca após comer feijão servido por Cíntia”.

O jovem foi submetido a uma lavagem estomacal e a um exame de sangue, que detectou níveis elevados de chumbo em seu organismo. A mãe dos jovens procurou a delegacia para registrar a suspeita de envenenamento no mesmo dia.

Os policiais foram até a casa de Cíntia para recolher o feijão para análise laboratorial. Ela foi levada para a 33ª DP, em Realengo, para prestar depoimento, onde teve a prisão decretada.

* Com informações da Agência Estado